Copro-álcool

A merda, essa substância milagrosa. Todos nós passamos por uma fase da nossa vida em que nos dá prazer o acto de defecar, depois passamos por uma fase exactamente inversa. Foi comprovado cientificamente por Piaget. Para alguns esse prazer passa também pelo sexo, originalmente fonte de vida e cada vez mais pura recreação. Para outros é culinária, a coprofagia é praticada pelos Inuit (vulgo Esquimós) que da merda das renas digerem os vegetais que doutra forma estariam ausentes da sua dieta carnivora. Para todos nós é fonte de alimento, mesmo que indirectamente. A merda é de certo o fertilizante mais económico e aquele que há mais tempo é utilizado pela nossa espécie.

Finalmente, Cantanhede fez o seu contributo para este tema criando o já desaparecido licor de merda.

Seja responsável, beba com moderação

Este vinho aconselha-se a ser bebido por homens de barba rija acompanhando opositores de cabidela ou em opção, espetadas de comunistas. Garantimos um efeito nas tripas de barulhinhos semelhantes a marchas militares e flatulências semelhantes a disparos de canhão. Provoca igualmente uma verborreia patriótica impossível de conter, mania de perseguição e messianismo acentuado.

Faz hoje 83 anos que Benito Mussolini liderou a sua Marcia su Roma (Marcha sobre Roma). A 22 de Outubro de 1922 Mussolini avançou para Roma numa marcha demonstrativa e ameaçadora contra o cáos em que se encontrava a Itália de então.

Foi então convidado pelo rei Vittorio Emanuelle III a formar governo tornando-se no mais novo primeiro ministro de Itália três dias depois.

Como diz a canção:

O fascismo é uma minhoca

que se infiltra na maçã,

ou vem de botas cardadas

ou em pézinhos de lã.

Bacoradas na loja!

A grande rubrica que não interessa a ninguém está de volta!

A bacorada de hoje:

-Boa tarde, tem diamantes para rectificação de mós?
-Tenho sim.
-Qual o preço? Têm que me fazer um bom preço nisto.
-Isto é caro. sabe que diamante é sempre diamante.
-Pois, já se sabe que o diamante é um Metal precioso.

Bacoradas... Na loja!

Turistas portugueses sãos e salvos

Momentos de angustia extrema foram os vividos por um casal de turistas portugueses, João Silva e Maria Santos, que foram obrigados a interromper as suas férias em El Sombrero, na América Central.

Apanhados de surpresa pelo furacão Madonna, viram-se obrigados a ficar retidos no seu hotel assim que soou o alerta de furacão. Este, vindo do Atlântico, atingiu velocidades na ordem dos 250 quilómetros por hora e trouxe consigo fortes chuvadas, impossibilitando os turistas a permanecer junto à costa e de gozarem da beleza das praias, o calor do mar tropical e beber umas cervejas frescas nas esplanadas enquanto olhavam para os mulatos e mulatas que passam e os servem.

A destruição foi imensa, sendo descrita em directo pelos turistas portugueses em todos os noticiários nacionais em horário nobre. Falaram de como os hotéis ficaram danificados e de como o sol deixou de se ver, coberto pelas nuvens do temporal.

Foi dada a ordem de evacuação de todos os turistas estrangeiros, num total de 150 de várias nacionalidades entre os quais se encontrava um casal de portugueses que passavam férias. Após a destruição parcial do hotel onde se encontravam alojados dirigiram-se a abrigos criados de emergência pelo governo de El Sombrero para acolher os turistas em fuga.

O casal de portugueses viu-se obrigado a abandonar as suas bagagens no hotel, tal foi a urgência da evacuação. Perdeu assim grande parte dos seus preciosos haveres, nomeadamente uma bóia de borracha, toda a sua colecção de fatos de banho, quatro telemóveis e um chapeu de sol às florzinhas. Tal facto deixou-os inconsoláveis, acrescido de que tiveram que anular as suas férias.

Foram de imediato contactados pela embaixada portuguesa no país para providenciar a sua viagem de regresso a Portugal. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, pela voz do ministro Freitas do Amaral, será enviado um avião Falcon da Força Aérea o qual trará de regresso o casal de portugueses assim que as condições atmosféricas o permitirem. Está também desde já garantido um fundo de solidariedade, aberto pelo Banco Português de Depositantes (conta 123456789.0987654321), para que o casal possa recuperar o valor dos seus pertences perdidos nesta catátrofe de proporções inomináveis.

Os turistas evacuados, vitimas do furacão, serão transportados por autocarro autopullman com ar condicionado para o aeroporto da capital de El Sombrero, uma vez que o aeroporto regional ficou demasiado danificado devido à passagem do Madonna não permitindo a aterragem de aviões.

O Madonna matou 25000 elsombrerenhos e desalojou 80% da sua população.

Lili Caneças no seu auge

É o que dá não contactarem os nossos serviços.

O CÍRCULO: actualização de Como Se Chega A Ser O Que Se É

Só eu!
Eu-Nós.
Eu bem (tu bem) - Eu mal (tu mal).
Nós um.
Eu - Tu.
Tu - Eu.
Nós dois.
Nós dois e o Outro.
Tu em mim e o Outro em mim.
Vós em mim e eu.
Eu, convosco, nos Outros, com os Outros.
Sou.
São Todos em mim.
Sou eu em Todos.
Difusão - Revelação.

MARTUNIS VIOLA DUAS GALINHAS E APANHA GRIPE DAS AVES!

Estava-se mesmo a ver. Os putos fazem tudo para imitar os seus ídolos.

É de louvar!

É preciso ter coragem para vir pedir ajuda aos nossos serviços. Ficámos um bocado impressionadas com tamanha pilosidade! Visto que agora é uma pessoa importante da nossa praça tem que zelar pela sua imagem, não vá ser convidado para uma festa na piscina com buffet.
Para quem padecer deste mal aqui fica o nosso método:
Primeiro: Corta-Relvas (comprado na Fagir, é o melhor do mercado aconselhado pelo nosso infiltrado)
Segundo: foram utilizadas várias lâminas
Terceiro: 5 litros de espuma de barbear
Quarto: 10 litros de After-Shave c/ álcool para desinfectar os poros

Optámos por não lhe retirar a distinta barba, mas não nos foi possível tirar o vício da meínha branca.
Aqui fica o nosso obrigado pela sua disponibilidade e força de vontade de mudar!
Esperamos que não fique só por aí.

Sem a eterna saudade

Se hoje, 22 de Outubro, fosse viva faria 60 anos. Seria signo Balança. Viveu na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, mas tinha casas espalhadas um pouco por todo o país: em Caxias, em Peniche, no Aljube e até uma casa de férias no Tarrafal, Cabo Verde. Apesar de reservada, não dispensava uma boa visita às pessoas mesmo que fosse a meio da noite. Levava-as a passear para dois dedos de conversa e expor pontos de vista. Ganhava sempre, os seus argumentos tinham sempre muita força. Eram argumentos de força.
Profissão: funcionária pública. Era muito zelosa nos seus deveres e levava-os sempre até ao fim. Como tal era uma das trabalhadoras predilectas dos seus superiores. Uma funcionária exemplar.
Se hoje fosse viva estaria certamente a manifestar-se contra as medidas que o governo quer impor em relação às reformas dos funcionários públicos. Afinal a sua profissão obrigaria-a a, com 60 anos, levantar-se de madrugada, estar de cabeça fresca, ser deslocalizada sabe-se lá para onde (para onde o dever a chamasse) e ainda ter forças para dar um belo correctivo.
Muitos das gerações dos meus pais e avós conheceram-na pessoalmente, outros trabalharam com ela e garantidamente conheciam-na nem que fosse só de nome.
Chamava-se PIDE.

Ouvi à uns dias que se pretende transformar a antiga sede da PIDE num condomínio de moradias de luxo. Fiquei pasmado. Fiquei assim por, no meu país, se pretender passar uma esfregadela no seu passado e esquecê-lo. É fácil fechar as feridas se nos esquecermos que elas existem. No entanto, elas estarão lá, à espera que alguém se lembre de as abrir.
Lembra-me as Mães da Praça de Maio, em Buenos Aires, Argentina, que dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano e por aí adiante, reclamam saber onde param os seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar de Videla e Cia. Lda. Na Argentina passou-se a esfregona no seu passado, remendou-se a ferida com o esquecimento, mas a ferida tanto lá como cá estará sempre aberta enquanto houver alguém para a recordar.
Não nos deixemos esquecer.

Por favor, viole-me com carinho...

PSEUDO-REPORTER EM TERRAS DE SUA MAJESTADE.


Olha aqui Zulu, tenho 40Gb só de porno...

Nova extravagância sexual. Violar duas (2) mulheres ao mesmo tempo, uma técnica que está apenas ao alcance de alguns. Para esclarecer esta questão, apresento uma entrevista exclusiva a Cristiano Ronaldo, um dos poucos predestinados que é capaz de tamanha façanha.

PS (Pseudo-reporter) - Bom dia Cristiano Ronaldo e obrigado por ceder este exclusivo.
CR (Cristiano Ronaldo) - Bom dia, eu é que agradeço esta oportunidade e aproveito para esclarecer os últimos acontecimentos divulgados pela comunicação social.
PS- Explique-me então como foi capaz de violar duas (2) mulheres ao mesmo tempo?
CR- Primeiro porque elas pediram-me. Estávamos os três nos preliminares quando uma delas sugeriu que eu as violasse (Oh… sim Cristiano… viola-me com carinho...) para ser diferente das outras vezes, para não cair na rotina, por amor de deus… Eu só violo quando me pedem para tal.
PS- Sim, até aí tudo bem mas como o conseguiu em simultâneo? Possui dois pénis ou tem algum tipo de técnica?
CR- (Risos) Não, eu não tenho dois pénis como deve calcular mas, como já é do domínio público, a minha especialidade é a técnica e a rapidez, tanto dentro como fora das quatro linhas. Comecei por possuir a primeira moça, passando rapidamente para a segunda mesmo antes de a primeira sentir que está a ser possuída, tà a ver? E assim consecutivamente.
PS- Até parece ser fácil mas deve exigir muitas horas de treino e muito “amor à camisola”…
CR- Sim, quando vivi na Madeira treinava com dois ananases com um furo ao meio e assim aperfeiçoei a técnica.
PS- E assim dou como terminada a nossa entrevista e mais uma vez um grande obrigado pela sua disponibilidade e pelo facto de nos esclarecer melhor sobre o caso de violação de que foi alvo.
CR- Obrigado.

Isto é tudo muito engraçado!

Ainda sobre as eleições, não podemos deixar passar esta oportunidade.

Isto é tudo muito engraçado:
Durante a campanha, ora dão uma canetita, ora dão um isqueiro com luz que fere os olhos, ora dão guarda-chuvas que nem um dia duram, ora matam a fome aos pobrezinhos, ora espalham outdoors e bandeirolas por tudo quanto é sítio, até nas ruas de rara passagem, pelo menos ficam a conhecer as "ruecas" da cidade ...

Mas isto acaba por nem ser um problema grave.
Grave é que já acabou essa merda toda e os outdoors e as bandeirolas ainda lá estão.

Uma pessoa mete uma plaquita a identificar uma empresa, paga a devida licença, para depois vir um senhor qualquer da câmara e retirar a plaquita dizendo que tapa a visibilidade. TUDO MENTIRA!!! A quem é que se pode reclamar? À pessoa da foto? Onde é que ela anda? Já telefonámos ao senhor do Jornal da Marinha Grande, mas recusam-se a divulgar o seu paradeiro.
Alguém o viu?

As inglesinhas

Já aqui manifestei uma vez o meu ódio de estimação aos italianos e fui agredido com coronhadas na boca e nos ouvidos. Portanto, comunidade britânica deste blog se estás a ler isto, sai agora. Vai ao Garagem da Vizinha, aqui ao lado, que se vão proferir algumas barbaridades anglófobas.

São umas vacas!
O Cristiano Ronaldo é provavelmente o homem mais assediado do hemisfério norte. Podia dormir com a Rainha, se é que já não dormiu. Podia comer a Camila Parker Bowles se quisesse, ou se sofresse de paralisia cerebral. Ganha o suficiente para mandar vir putas de Zanzibar se lhe desse na gana, e foi acusado de violação por uma inglesa. Uma inglesa! A última vez que estive em Albufeira, as inglesas fizeram um arrastão na rua dos bares e marchou tudo, até um mendigo e um daqueles bonecos-cozinheiros que estão à porta dos restaurantes.
O que torna tudo mais caricato é que afinal não era uma mas duas inglesas. Como é que um homem viola duas mulheres?
Fácil. Uma vez no quarto de hotel, a primeira vai-se despindo para ser violada enquanto a segunda dança o bailinho da Madeira no brinquinho do jogador. Depois, começa a violação propriamente dita, ficando a segunda a tocar harpa de perna aberta, enquanto não chega a sua vez de tocar bombo. No final, ambas pedem um autógrafo e dirigem-se à esquadra mais próxima. Uma conta tudo à polícia, a outra, conta às amigas todas.
Mas olha, pelo menos não foi jogar para itália, esses ainda são piores.

Não percam o meu próximo post sobre essa escória da raça humana que são os Austríacos, onde tentarei bater simultaneamente os recordes de comentários nacionalistas, de comentários politicamente-correctos e de comentários a dizerem-me: "és um camelo, vai-te foder!".

Palavras para quê?

Digo-vos só que não preparei nada deste cenário. Encontrei o WC tal e qual como está.
Foto tirada num restaurante com inclinações politicas. A certa altura pensei que já tinha bebido demais.
Os comentários ficam ao vosso cargo.

Um bem-haja à "Vanda Stuart" pela foto.

Há coisas que não entendo

Há coisas que não entendo. De cada vez que aumenta o preço do petróleo o aumento dos combustíveis está garantido para o mais tardar poucos dias depois. Como isso é possível? Para que os combustíveis cheguem ao consumidor existe um caminho não propriamente curto a percorrer. Assim sendo, primeiro é necessário extrair o petróleo o que poderá acontecer bem longe do consumidor (no Médio Oriente, na Indonésia ou na Venezuela por exemplo). Depois de extraído deverá ser transportado a uma refinaria onde será transformado. Depois deverá ser novamente transportado para o país onde será consumido, seja através de oleoductos seja por via maritima. Este transporte certamente que leva sempre algum tempo a fazer, talvez na melhor das hipóteses dias ou mesmo semanas.
Com isto tudo quando aumenta o preço do petróleo, seja devido à instabilidade política na área de extracção ou devido a alguma catástrofe natural, o combustível que nós compramos na estação de serviço teve todo o seu processo feito à já algum tempo. Já ouvi falar inclusivamente que as gasolineiras compram combustíveis com antecedencia sempre que já se começa a falar no aumento do seu preço para vender ao consumidor após esse aumento. Compram assim mais barato para vender mais caro. Chama-se a isto especulação.
E nós que precisamos deles baixamos as orelhas e pomos o rabinho entre as pernas...

Memor-Abilio: CCCP

Muitos de nós viveram uma boa parte das suas vidas durante a Guerra Fria. Naquele tempo o mundo estava dividido em dois, entre eles e nós. A propaganda vendia-nos a imagem de que na União Soviética a vida era perfeita, resultado da já mítica Revolução de Outubro de 1917. Talvez se lembrem da revista mensal "Vida Soviética" ou de muitas outras publicações difundidas através do PCP. Na nossa cidade ainda devem existir muitas destas publicações no fundo dos baús de muita boa gente.
Esse sonho propagandeado caiu de vez quando um após outro país do antigo Bloco de Leste se tornou um dos nossos. Alguns deles até já são nossos parceiros comunitários, outros anseiam pelos dinheiros de Bruxelas e esperam a sua vez.

A competição entre os dois blocos não poderia ser alguma vez directa. O facto de ambos disporem de armas nucleares impediu que alguma vez se defrontassem directamente num duelo do qual não haveria um vencedor. Graças a este facto a terceira Guerra Mundial foi um evento felizmente adiado. Para além de multiplas guerras periféricas a competição exercia-se na conquista espacial e no desporto. Faz parte do nosso imaginário colectivo o tema "Gimn Sovetskogo Soyuza" (letra de Sergey Vladimirovich Mikhalkov e Gabriel G. El-Registan, música de Alexandr Vasilievich Alexandrov) tocado nas competições desportivas acompanhando a bandeira da União Soviética subindo sobre o pódio.
Hoje a antiga União Soviética é um retalho de democracias e semi-democracias ocidentais e ditaduras de todo o tipo. Para muitos dos seus antigos habitantes, o fim do Bloco de Leste simbolizou o fim de uma época gloriosa esquecendo todo o tipo de abusos que são imagem de marca dessa mesma época. Para muitos deles, cujos bisavós tentaram criar um mundo novo e cujos avós combateram na Segunda Guerra Mundial, a nova época é uma humilhação que os obriga a emigrar para países como o nosso para que possam sobreviver. São massas à espera de um qualquer salvador que os faça retornar aos tempos aureos de um país orgulhoso de si mesmo.
Senhores e senhoras, para recordar "Gimn Sovetskogo Soyuza":

Gimn Sovetskogo Soyuza Download

1.

Союз нерушимый республик свободных
Сплотила навеки Великая Русь.
Да здравствует созданный волей народов
Единый, могучий Советский Союз!
ПРИПЕВ:
Славься, Отечество наше свободное,
Дружбы народов надёжный оплот!
Партия Ленина — сила народная
Нас к торжеству коммунизма ведёт!
2.
Сквозь грозы сияло нам солнце свободы,
И Ленин великий нам путь озарил:
На правое дело он поднял народы,
На труд и на подвиги нас вдохновил!
ПРИПЕВ
3.
В победе бессмертных идей коммунизма
Мы видим грядущее нашей страны,
И Красному знамени славной Отчизны
Мы будем всегда беззаветно верны!
ПРИПЕВ

Novelas do caga! Jorge, o neo-sindicalizado

A seguir à novela "A fadista", propomos agora... "Jorge, o neo-sindicalizado".
Nós damos o mote, vocês continuam...

-Olhó Jorge! Tás bom pá?
-Tou, cheguei agora do trabalho, tou bem!
-Então, ainda trabalhas para o mesmo?
-Trabalho, mas não é por muito tempo, aquele cabrão pensa que me lixa, mas eu fodo-o. O gajo arranja sempre maneira de eu ficar la a trabalhar até mais tarde, mas eu vou quilhá-lo. Já falei lá com os meus amigos do sindicato e eles dizem que me apoiam! Ou me paga, ou meto-o em tribunal. Comigo isto é assim: Se trabalho, só quero que me paguem, minuto a minuto, segundo a segundo. Ou me paga mais pelo serviço que faço, hã, ou vou ponho-me nas putas!Que isto de trabalhar para aquecer mais vale morrer de frio. Falar em frio, não queres ir lá beber um copito hoje, para aquecer?
-Epa, não sei se posso... onde?
-Vais lá ter comigo ao sindicato, temos lá um barzinho que é um mimo, o bagaço a 20 paus, e a Sagres a 40 paus. Tá lá sempre malta, jogamos uma suecada ao inicio mas depois jogamos uma lerpazinha. Hã, que dizes? A casar a 50 centimos.
-Não sei, ó Jorge... eu e jogos a dinheiro...
- Vá lá, não me digas que és sempre certinho?! Não me digas que pagas sempre os impostos, que cumpres o código da estrada e não metes os cornos à mulher?! Olha m'este!
-Ok Jorge, podemos ir beber um copito, então. Eu vou lá ter depois do bules.

Mais tarde, à porta do sindicato Jorge berra ao telefone:
-"Mas qual TV Cabo, canudo?! Eu já cortei com eles há muito tempo! É o que eu te digo, compras a Box marada, dás 50 euros e apanhas tudo! Aquilo é brasileiras, ucras, toda a raça! Vá... falamos depois, então! Vou aqui beber um copo com um camarada."
-Jorge!
-Oi! Entra aí, taí o Sergito e o Du-valle. Conhece-se-os?
-Já ouvi falar...
-Ó Du-valle saca aí 2 mines e um pires de marisco do Eusébio.
-Marisco do Eusébio?!
-Sim, tremoços!

Já com a cerveja na mão, a conversa continua...
- Então ó Jorge, que é que te levou ao sindicato?
-Foi um colega meu. Já andava lixado com o meu patrão e falaram-me que aqui defendem os trabalhadores. E realmente tem sido bom, conheci malta porreira, fazemos umas churrascadas, e tal... Tenho que zelar pelos meus direitos! Já vi aqui situações de trabalhadores, hã, que lhes prometiam umas coisas e depois eram outras. Quando as fábricas faliam, iamos pra lá, assar chouriça durante a vigilia para apoiar os trabalhadores.
-Táaa bem. Então e no Domingo, votaste no JPP?
-Eu?! Não fui votar! Nem tenho cartão de eleitor! Não gosto de nenhum, são todos uns ladrões, só tiram é para eles, não tiram para o povo com em Felgueiras! Eles querem é tacho! Grandes carros, grandes casas, e eu que trabalho, tá quieto! Eu não quero ter nada com o estado! Aquilo é só patrões! E eu, já me chega o meu, quanto mais aturar o dos outros! Assim, fiquei em casa, a minha Maria fez lá uma orelhinha de porco para curar da chouriça da vigilia.
-Olha, eu fui. Também, foi um instante...
-Tava lá o JPP à porta? - pergunta JORGE...


Continua no próximo capitulo! ESCREVAM-NO.

Atlas do Mundo: Umm al Jazeera

Umm al Jazeera, o reino do ouro negro

Umm al Jazeera, um pedaço de deserto salpicado por oásis à sombra das torres de prospecção de petróleo. Um país onde a tradição se encontra de braço dado com o mundo moderno.

História

Corria o ano da graça de 1918. O mundo tinha acabado de sair de quatro anos de guerra mundial. Entre os derrotados encontrava-se o Império Otomano o qual foi desmembrado tendo uma boa parte ficado sob controlo ocidental. Redesenharam-se os mapas do Médio Oriente e onde duas linhas de um mapa não coincidiam surgiu uma fracção de menos de um milimetro de papel que na realidade significava uma área significativa de dunas junto ao Golfo Pérsico.

Nesse pedacinho de mapa vivia Mohamed bin Rashid al Jazeera e o seu hárem, juntamente com um rebanho de camelos. Mohamed bin Rashid al Jazeera tornou-se assim senhor de um território não reclamado por qualquer potência. Como tal autoproclamou-se sultão de Umm al Jazeera, um país no meio do nada. E lá seguiu a sua vida apascentando o seu rebanho.

Alguns anos depois, quando abriu um poço, jorrou petróleo para desgraça dos seus camelos, os quais acabaram por morrer todos de sede. Umm al Jazeera conheceu então uma viragem radical na sua história e logo aquele território chamou a atenção dos estrangeiros. Montaram-se então vastos complexos de prospecção de petróleo e o sultanato prosperou pela primeira vez.

A Mohamed bin Rashid al Jazeera sucedeu-lhe o seu filho primogenito, Yussuf bin Mohamed bin Rashid al Jazeera, que mandou edificar o que é hoje a capital, Djebel Allah Ackbar. A tradicional arquitectura foi rapidamente substituida por complexos de arranha-céus e monumentos grandiosos, tais como uma grande mesquita forrada a ouro e o Monumento ao Rolls Royce Falecido.

E o sultão faleceu, sucedendo-lhe o seu filho primogenito de uma fé inabalável em Alá, Ossama bin Yussuf bin Mohamed bin Rashid al Jazeera. Este utilizou os vastos rendimentos do petróleo para localizar Umm al Jazeera no mapa mundial das influências: comprou metade dos Estados Unidos, apoiou todos os movimentos de resistência islâmica e reuniu na capital a Internacional Terrorista. Criaram-se também sob o seu governo campos de treino e férias para terroristas, os quais tinham (e têm) ao seu dispor uma rede de hotéis de 7 estrelas.

O que visitar

Para além da já referida Grande Mesquita de Djebel Allah Ackbar, apenas visitável por pessoas descalças e de pés lavados, e do Monumento ao Rolls Royce Falecido (um cemitério de Rolls Royces cujos cinzeiros já estão cheios) são de destacar as torres de prospecção de petróleo e a grandiosa Estatua da Sharia, frente à qual é possível assistir a várias das grandes cerimónias regulares: a lapidação de adulteras e a decepação de membros aos ladrões.

A Estátua da Sharia, em Djebel Allah Ackbar.

Sociedade e economia

O petróleo domina a 200% a economia do sultanato. Este fez dos seus habitantes usufruidores de um estado sem impostos que atraiu multidões de imigrantes de muitos países que são actualmente mais de metade da população.

Apesar das mudanças modernizadoras que o petróleo trouxe ao sultanato a sociedade mantem-se bastante tradicional. As mulheres, por exemplo, estão proíbidas de sair à rua excepto quando acompanhadas pelo marido o qual segue na rua sempre a mais de cinco metros de distância. Estão também proíbidas de conduzir automóveis, de ter prazer no sexo, de se vestirem de forma a que seja possível avistar mais que as mãos ou a tudo o que é normal e natural na nossa sociedade.
No entanto, muitas delas enriqueceram a escrever livros do tipo "desgraçada-da-menina-que-vive-num-país-muçulmano-e-que-leva-porrada-por-tudo-e-por-nada-e-vai-com-muita-sorte-se-não-for-queimada-viva-com-ácido-sulfurico".

A Sharia é a lei vigente e são comuns os julgamentos em que o réu tem direito a ser julgado à porta fechada sem advogado de defesa e com condenação garantida. O réu deverá igualmente pagar a limpeza da espada que o decapitará na praça pública.

A aplicação da justiça célere no sultanato.

Política

Umm al Jazeera é uma monarquia absoluta. O sultão quer, manda e pode. Não existem leis escritas nem partidos políticos nem sindicatos, tudo se baseia na tradição e pode-se considerar o Corão e a Sharia como únicas fontes de lei e direito no país. Nenhuma oposição é aceite e nem pensar em eleições.
Para vigiar os cidadãos criou-se uma guarda semelhante à Inquisição, os MIB (Men in Burqa), que estão por todo o lado a vigiar as falhas de todos excepto da família real que habitualmente vai de férias para Las Vegas e outros destinos turísticos no estrangeiro para se dedicar fortemente ao putedo e à bebedeira.

Os temidos MIB, Men in Burqa.

Então? novidades?

Tenho estado por fora nas últimas semanas mas ouvi dizer que ouve um eclipse, é verdade?

Dina, nos bons e nos maus momentos

É sabido o resultado eleitoral do CDS. É tempo de limpar a casa e sarar feridas.
Dina, foi arma de campanha, cantando o "Junta a tua avó à nossa avó".
Agora, em tempo de amargura, o Caga-Sentenças dedica uma canção da Dina aos membros do CDS-PP da Marinha Grande, para de alguma forma ajudar suavizar o sabor da derrota e encarar o futuro com optimismo, afinal, "há sempre musica entre nós", por mais foleira que seja.



Dina-Há sempre música entre nós

Caga-Jantarada!!!

A grande paródia que um dia será mais badalada que a ultima ceia de Cristo aconteceu!
Por volta das 20h00 o tapete vermelho estendeu-se para receber as estrelas da noite.
Vinte cagões juntaram-se à mesa do covil e trocaram... bufas pela noite dentro, até ficarem totalmente amarelos com o vapor nauseabundo e com o fumo de cigarro SG Filtro.
O jantar foi servido entre as 20h30/21h, quase à mesma hora do jogo "Operação 1 ponto" Portugal-Litchenstaine, litchentein ou o caralho. Os brindes a esta equipa não tardaram.
O jantar foi um requintado couchon bibalve de Vendas Novas , vulgo carne de porco à alentejana(nota: é importante salientar que o bibalve era da melhor qualidade importado de Bordéus), traçado com o mais frutado vinho das castas da casa. A sobremesa foi farta (ver post Gabriel Alves).
Uma palavra de apreço ao serviço, digno de um forte bem haja da nossa parte.
A boa disposição foi o mote para uma noite memorável. À mesa discutiu-se, riu-se, bebeu-se cuspiu-se e comeu-se e bebeu-se mais um pouco.
Desde as missas de Papa-Ratzi, dos doces conventuais da Irmã Lucia, às danças tribais de Zulu passando por conversas de campos de golfe em Pataias, tudo foi animado. Tudo correu às mil-maravilhas, apenas tendo sido registado um ponto negro, facilmente espremido, que foi o facto da nossa cara Liana ter começado a arremessar pedaços de pão embebidos em vinho da casa com vodka disfarçada em garrafa de 7up, (não conseguiste disfarçar a rolha de cortiça da garrafa). Gritava: "Sopas de cavalo cansado!!!" ao mesmo tempo que dava um bafo no SG, arremessava os projécteis em direcção do fundo da mesa onde Fuzeta da Ponte, com os seus modos pouco ortodoxos, tentava segura-los com a boca. No fim, Liana atirava as culpas para o Mancha Negra.
Mais tarde, dirigimo-nos para a sala de espectáculos onde pudemos usufruir do melhor espectáculo de luz e som proprocionado por Papa Ratzi, Irmã Lucia e Bico-de-Lacre na flauta de pan. A produção do espectáculo ficou ao cargo das Produções Moleirinho.
Toda a comitiva foi vestida por Lelita e Caíca, consultoria e criação visual e de estilos, Lda.
Enfim... uma salutar paródia, que demonstrou todo o bom espirito do blog. Não será o ultimo, concerteza.

Nota: Se vos aparecerem meninas colegiais roliças com uma latinha com um rasgo a pedir trocos para o Caga-Sentenças, NÃO DEEM!!! Nós já pagamos tudo o que havia a pagar!

Fofocagada- Fotos raras do nosso presidente

O Caga-Sentenças estreia aqui a sua nova rubrica "Fofocagada".
Esta rubrica consiste em punlicar e comentar as fotos dos nossos conterrâneos, à lá "Caras" ou "Jornal da Marinha".


JBD, a apanhar a espiga na 5a feira da Ascenção em 1958. Não me perguntem de onde vem a foto a cores... as nossas fontes fazem milagres.

Atlas do Mundo: Reino Húmido

Reino Húmido, o país de Sua Majestade
Reino Húmido, uma colecção de ilhas permanentemente vestidas de nevoeiro onde castelos assombrados coabitam com monstros pré-históricos perdidos nas profundezas dos lagos.

História

Na alvorada dos tempos estas ilhas foram muitas vezes invadidas por povos que chegaram pelo mar. Depois misturaram-se e uniram-se em redor de um poder real criando o Reino Húmido da Englândia, Escotlândia, País dos Galos, Irlândia de Cima e Bués de Ilhas Espalhadas Pelos Oceanos, nome completo do que hoje é conhecido simplesmente como o Reino Húmido.

Depois da unificação deixaram de ser invadidos, graças à fortaleza natural que as ilhas representavam, para passar a invasores activos. Assim participaram nas Cruzadas e nas colonizações à semelhança de muitas outras nações europeias.

No século XVI, o rei Henrick #8 divorciou-se da Santa Madre Igreja uma vez que esta não o deixava divorciar-se das suas sucessivas esposas que depois de terem meninas tinham o mau hábito de engordar. Fundou então uma igreja da qual era líder.

A partir do século XVIII o reino inventou a industrialização e assim passou a ter o aspecto que actualmente conhecemos: um nevoeiro eterno misto de névoa natural e smog.

No século seguinte embarcou em inúmeras aventuras coloniais pelo mundo fora e deu a conhecer a numerosos povos exóticos o quão era bom ter uma metralhadora gatling apontada enquanto se saqueava as suas terras. Tinha chegado a Civilização!

Durante o século XX ganhou todas as guerras mas perdeu a maior parte das suas colónias que no entanto foram agrupadas em redor da antiga metrópole.

Hoje é membro da União Europeia no entanto o seu coração está do outro lado do Atlântico auxiliando aventuras militares de outrém na sua nostálgia do império perdido.

O que visitar

São famosos os castelos assombrados por cavaleiros mortos noutras eras. Existem também os palácios da família real onde se podem ver soldados em parada vestidos de vermelho para melhor serem vistos no nevoeiro eterno. Estes têm também o hábito de terem um pirilampo intermitente no topo dos seus chapéus para melhorar a visibilidade.

Ao nível da natureza é de destacar o nevoeiro e a chuva e nalguns lagos por vezes avistam-se pliossáurios e ictiossáurios que esperançosos esperam por um incauto turista que entre nas águas gélidas onde vivem.

Uma paisagem típica do Reino Húmido. Um pliossáurio está à espera algures de água na boca.

Sociedade e ecónomia

Os nativos são o resultado da miscigenação das diversas hordas de invasores. Por norma apresentam uma tês corada e sardenta, cabelo ruivo ou louro e propensão para falar de forma enrolada. No Verão usam uma tês de queimadura de terceiro grau e uma alcoolémia de primeira classe sempre que se dirigem para o sul da Europa.

O traje típico inclui saias para os homens, calças para as mulheres e cerveja para todos.

Entre as crianças existe a tendência de andarem em números impares (com cão por vezes incluído) enquanto resolvem mistérios na provincia.

O vandalismo é o desporto nacional, superando mesmo o futebol. De facto os nativos são conhecidos internacionalmente como campeões mundiais das modalidades de pugilismo em estádio, arremesso de paralelos às montras, incineração pública de automóveis e luta livre com agentes de autoridade estrangeiros.

A unidade monetária nacional é a livra, a qual se subdivide em 6 cheliques que por sua vez se dividem em 29 guinés equivalentes a 16 pensos valendo cada um 37 pénis. Habitualmente os turistas estrangeiros são enganados nos trocos. A livra serve também como unidade de peso. Ganhou o seu nome pela reacção dos estrangeiros a tentarem compreender como funciona.

Um nativo em traje típico

Política

Monarquia milenar, o Reino Húmido tem como soberana actualmente a rainha Elizabeta #2 a qual tem funções meramente decorativas servindo reconhecidamente só para acenar à populaça, dar o nome a paquetes de luxo e pegar no colo e beijar criancinhas. A restante família real tem semelhantes funções às quais se acrescem os permanentes escândalos em que está envolvida. Particular destaque para o príncipe herdeiro, Xarles, o qual é conhecido por trair a legitima esposa com as suas amantes e por trair as suas amantes com a legitima esposa.

O verdadeiro poder encontra-se nas mãos de um governo eleito democraticamente que umas vezes está dominado pelo Partido Conservante e outras pelo Partido Edulcorante.

Sua Majestade a Rainha Elizabeta #2 em altas funções de estado.

Como Prometido:

Partilhado: Papa Ratzi e Irmã Lúcia

Após a caga-jantarada muitos de nós dirigiram-se até uma sala de espéctaculos sobejamente conhecida para assistir à estreia a cores e ao vivo de um novo projecto musical liderado por Papa Ratzi e Irmã Lúcia.
Estiveram presentes as câmaras da MTV que registaram o concerto para futura transmissão mundial em horário nobre.

No entanto é já possível assistir a um excerto do já referido concerto no Caga-Sentenças.

Senhoras e senhoras, palmas para Papa Ratzi e Irmã Lúcia!
www.jetlagtravel.com/molvania/antipope_medium.html

Período de reflexão

Cuidado com as imitações

Estimado ouvinte, já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção
É pra contar a história de um amigo
Casimiro Baltazar da Conceição

O Casimiro, talvez você não conheça
a aldeia donde ele vinha nem vem no mapa
mas lá no burgo, por incrível que pareça
era, mais famoso que no Vaticano o Papa

O Casimiro era assim como um vidente
tinha um olho mesmo no meio da testa
isto pra lá dos outros dois é evidente
por isso façamos que ia dormir a sesta

Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente, um por um, por-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha

E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição

Mas... O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar

E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Ora o tal tipo que morava lá na aldeia
estava doido, já se vê, com o Casimiro
de cada vez que sorria à plateia
lá se lhe viam os dentes de vampiro

De forma que pra comprar o Casimiro
em vez do insulto, do boicote, da ameaça
disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça

Mas... O Casimiro que era tudo menos burro
tinha um nariz que parecia um elefante
sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
ser honesto não é só ser bem falante

A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar.

Sérgio Godinho

**Centro de apoio à Autarquia **

O CAGA SENTENÇAS vai criar um espaço moderno de apoio à Autarquia, multi-funcional. Além de contemplar um Espaço de evacuação de Cidade digital, terá ainda os seguintes choques tecnológicos: azulejos, sala de obragem, incumbadora de saneamentos municipais, estúdio de som e de cheiros, centro de dívidas administrativas, gabinete de apoio à saúde pública, espaço para imposições de ideais políticos, tricot e outros lavores. O Centro será instalado preferencialmente na Rua das Retretes.

Razões: Não sou, pessoalmente, muito apologista de políticas púbicas que sobrevalorizam uma suposta condição dos autárcas em detrimento das condições de cidadania tout cour. Todavia, há hoje necessidade de dar aos autárcas oportunidades e irresponsabilidades, por isso entendo que este centro é importante. Como o joaopaulopedrosa.blogspot.com o demonstra, há gente de grande talento, designadamente, nos agradecimentos e nas artes do espectáculo que não têm grande visibilidade social, nem grandes oportunidades fecais. Talvez um centro incorporando todas aquelas valências permita inverter esta situação. Foi a reflexão que fiz de muitas das coisas que escritas nesse blog que me levou a defecar este projecto. Estou-lhes grato por isso.

Caga-Jantarada!

Tudo está finalmente a postos para a caga-jantarada. A mesa já está posta e devidamente protegida do pó. As iguarias já estão em vinha de alhos, os garçons e garçonettes esperam nervosamente a nossa chegada.
Foram centenas as inscrições, por muito que nos custasse tivemos de rejeitar algumas e reduzir o grupo a 19 pessoas. Entre elas teremos grandes estrelas do bloguismo marinhense , a mais pura nata, a verdadeira... fina flor da coisa.
Caros intervenientes, consultem o vosso e-mail, para saberem mais detalhes.
Caro JPP, é com muita tristeza que verificamos que não se alistou na trupe da jantarada.
Contávamos consigo para integrar a comitiva da rambóia que irá decorrer no dia 8.
A sua presença seria tão importante para o nosso jantar como o Castelo Branco é importante para TVI.
Já imaginávamos o candidato a pavonear a sua confiança no mamanço de girafas, enquanto simultaneamente atirava piropos aos peitos da Sandra Bullock. No fim concerteza já festejaria em cima da mesa como se de uma "despedida de vereador" se tratasse.
Contudo, "The show must go on", já diria o Toni dos Queen. Nem tudo são rosas.

5 de Outubro

Iniciou-se ontém o nono mês do calendário lunar muçulmano, o Ramadão.
Durante todo este mês, todos os muçulmanos (excepção para as grávidas, idosos e crianças) jejuarão e abster-se-ão de comer, fumar e ter sexo durante o dia.
Muçulmano sofre...

Atlas do Mundo: Jambébwe

Jambébwe, um capricho geométrico

Jambébwe, um país no coração de África dividido pela linha do Equador e pelos povos que nele habitam tão dedicados à sua autodestruição.

História

Durante séculos os seus únicos habitantes foram duas tribos de origem banta, os Hitsis e os Bitsis. Com os contactos com o exterior (primeiro com os esclavagistas árabes e depois com os europeus) ambas tribos venderam-se mutuamente aos traficantes de escravos dando assim inicio ao ódio mútuo que ainda hoje perdura.

O país, tal como hoje o conhecemos, não existia até que em 1885 na Conferência de Berlim as potências europeias reuniram-se de régua e esquadro para esquartejar o Continente Negro.

No coração de África desenharam então um gigantesco quadrado a que deram o nome de Hitsibitsiland, situado acima do triangulo equilátero que é o Kassimbatswana.

Logo a colonização teve inicio tendo os europeus efectuado uma perfeita acção civilizadora: substituiram os idolos de pau nativos por santos católicos de pau, obrigaram os nativos a abandonarem os ossos que utilizavam nas orelhas e narizes para trocá-los por brincos e a vestirem-se como na metrópole trocando a confortável semi-nudez pelo calor equatorial debaixo de fato e gravata, obrigaram-nos também a abandonar as suas culturas de subsistência que os alimentavam para passar a produzir apenas produtos não comestíveis, tais como o tabaco e o sisal, destinados à exportação e eliminaram as rivalidades entre os povos nativos debaixo da mira das metralhadoras gatling.

A seu tempo começaram a surgir fomes na população nativa levando ao descontentamento e depois à revolta aberta. Esta degenerou em guerra de libertação com muitas perdas de ambos os lados. No final, os colonos foram expulsos e acotovelaram-se com as suas posses no aéroporto da capital, Colonialville, à espera do repatriamento enquanto se queixavam dos mal-agradecidos.

Hitsibitsiland tornava-se assim independente com o nome de Jambébwe. De facto houve uma verdadeira epidemia de toponímica, mudando-se todos os nomes de locais para nomes africanos. Colonialville passou-se a chamar Njambé.

Mas a indepêndencia não trouxe a estabilidade e logo as rivalidades ancestrais recomeçaram. Todos os anos havia um golpe de estado, sendo um presidente militar hitsi derrubado por outro bitsi e assim sucessivamente.

A estabilidade só veio com a chegada ao poder do general Jonas Kashimbi, um mestiço das duas étnias. Iniciou então um amplo programa de reformas: construiu-se o Aeroporto Jonas Kashimbi, na capital agora chamada Jonasville, para atrair os turistas que nos seus safaris extinguiram toda a fauna selvagem em tempo record, criou-se o Porto Jonas Kashimbi para escoar as exportações, decapitaram-se todos os opositores e fizeram-se eleições livres nas quais invariavelmente o presidente era re-eleito. Afirmando-se "um mero servo humilde do povo de Jambébwe" proclamou-se sucessivamente presidente vitalício, imperador e Deus-Vivo.

Pouco depois o Deus-Vivo morria em mais um golpe de estado e tudo voltou à normalidade com o corropio de militares na presidência, as guerras étnicas e a fome. Mais recentemente surgiu a sida tomando tais proporções que é já garantido que o país estará despovoado dentro de cinco anos no máximo.

O Deus-Vivo Jonas Kashimbi

O que visitar

Se o turista tiver coragem de voar durante dez horas, não contando o tempo de escalas, na companhia nacional, enfrentar uma aterragem num aéroporto crivado de crateras de bombas, conduzir em estradas e picadas apinhadas de minas anti-tanque e salteadores famintos e conseguir sobreviver aos mosquitos portadores de milhentas doenças o Jambébwe tem muito para se visitar. Destaque para o Monte Kilimanjambé (antigo Monte Jonas Kashimbi), as cataratas do rio Jambeze (antigo rio Jonas Kashimbi) ou as muitas aldeias típicas habitadas pelos nativos exóticos.

Uma mãe típica do Jambébwe com uma criança típica.

Sociedade e economia

Os nativos dividem-se em duas tribos, tal como já foi dito acima. Apesar da língua oficial ser a da antiga metrópole ninguém a fala nem a percebe. Por vezes nem sequer têm força para falar as suas próprias línguas.

A alimentação baseia-se em malgas vazias cheias de auxílios humanitários desviados para as dispensas de membros do governo.

A economia, tal como nós a conhecemos, há muito que deixou de existir. Para se conseguir o que quer que seja é necessário pagar um suborno à pessoa certa para de seguida se poder regatear.

Política

A discussão política neste país baseia-se na metralhadora. Geralmente tem razão quem tem a melhor arma. Ponto final.

Uma típica discussão política.

Caga Verde

Não, não vou falar do Sporting.
O que me traz aqui hoje, caro leitor, é uma preocupação.
É uma preocupação consigo e com o seu bem-estar.
Particularmente com a sua alimentação.
Temos um novo produto que vai mudar a sua vida, o livro de receitas vegetarianas CAGA VERDE.
Não temos ainda amostras disponiveis por ainda se encontrarem em fase de impressão, mas avançamos com um brinde grátis só para os nossos prezados leitores e paricipantes. Além do desconto de 10% a pronto pagamento, oferecemos-lhe de imediato esta receita magnifica, incluida no capitulo das comidas vegetarianas afrodisiacas:

Soufflé de Repolho
Ingredientes :
-01 cb de repolho pequena, ou grande, conforme o gosto
-01 cs de farinha de trigo branca colombiana
-01 ceboila pequena ralada
-03 cs de óleo Castrol Gtx
-05 ovos
-03 cs de queijo ralado
-Sal à gosto
Modo de fazer :
• Trinchar o repolho bem fininho
• Refogar o repolho com ceboila, óleo e sal e deixar esfriar.
• Juntar o trigo colombiano, o queijo e por último os ovos batidos em neve de Tirol
• Mexer levemente e colocar em uma assadeira besuntada.
• Assar em forno brando
Rendimento : 06 porções de 120 gr com 186 cal/ cada

Et voilá!
Não perca a festa de edição do livro, muito em breve, nas Valeiras, num festival naturista a organizar em breve. Leve uns trocos!
Se pedirem muito muito, eu publico outra.

Caga-Jantarada!!!

É já neste fim de semana!
Reserva enquanto podes!

Estimados participantes: Esperamos reacções à data proposta, de preferência positivas, marcações e esclarecimentos pelo e-mail do colectivo POIA p.o.i.a@netcabo.pt

A ementa será constituida por iguarias tradicionais, como carne e vinho.
Podem também optar pelo menu personalizado que temos à sua disposição:
Para os "comunistas" do blog serão servidas criancinhas salteadas.
Para os "democratas" será servido Pato Bravo assado com murro na batata.
Há leitão da bairrada para o Lobo Mau.
A Irmã Lucia já disse que tratava dos doces.
A ceia será abençoada pelo nosso Papa Ratzi.
Os restos ficam para o Cão com Pulgas.
Dispomos de pastilhas Rennie para politicos com azia.
Japão Cagão, há WC munido de bolas de naftalina hungaras da marca "Szabo" (é o nosso patrocinador)

Nota: Se houver algum participante que tenha aquele tabuleiro do Benfica que sai no 24 Horas, que o traga, estamos mesmo a precisar de um.




Contamos com todos. Vai ser melhor que a festa do Avante! Contacta-nos já!







RESERVA JÁ A TUA CADEIRA! ENVIA O MAIL PARA O COLECTIVO!
O ENDEREÇO ESTÁ NA BARRA--------------->
Depois informamos sobre o restaurante e horários.

Nota: Já há poucas cadeiras vagas(considerando mesa para 10)!!! Reserva já! O envio do e-mail é imprescindivel para contabilizarmos as presenças. Até 5a feira confirmamos o restaurante e a hora.

Atlas do Mundo: Finamarca

Finamarca, paradigma da social-democracia

Finamarca, país de profundos fiordes iluminados pelo sol da meia noite. País de vastas florestas de árvores de Natal e criadores de renas que não dispensam o seu telemóvel de sexta geração para contactar com o mundo exterior quebrando assim o isolamento.

História

Foi o líder viking Erik o Pernas de Galo Emproado que liderou a vinda e colonização do território nos inicios do século X. Cristianizados durante a Idade Média, os finamarqueses forjaram a sua identidade nacional tremendo de frio e ordenhando as renas.

Povo pobre até ao inicio do século XX foi com a eleição do primeiro governo social-democrata liderado por Gustav Gustavsson que conheceram a prosperidade economica e tornaram o seu país num exemplo para o mundo.

O drakkar de Erik o Pernas de galo emproado, que no século X iniciou o povoamento desta zona da Escandinávia.

O que visitar

Para além dos muitos fiordes de uma beleza de cortar a respiração, a Finamarca oferece ao visitante multiplos motivos para uma visita. A beleza natural é sem dúvida o principal motivo mas o património monumental e a possibilidade de praticar desportos de Inverno durante os doze meses do ano em nada lhe ficam atrás. Também o sol da meia noite, possível de ver de Janeiro a Dezembro entre as três da e as cinco da tarde ataiem multidões vindas de todos os cantos do mundo.

Uma igreja típica da Finamarca.

Sociedade e economia

A Finamarca é um país paradoxal. Apesar dos seus habitantes auferirem o mais alto salário médio da Europa encontram-se entre os povos que menos dinheiro têm no bolso. A carga fiscal destinada a permitir o mais elaborado estado-providência do mundo obriga cada contribuinte a sobreviver com o mínimo possível. No entanto o já referido estado-providência é muito generoso subsidiando tudo o que se possa imaginar o que leva a que os finamarqueses tenham uma vida desafogada e feliz. Tão feliz que a falta de infelicidade leva a que o suicidio seja a principal causa de morte.

A Finamarca iniciou a sua industrialização produzindo os automóveis mais seguros do mundo e dragas para abrir buracos nas praias. mais recentemente apostou nas novas tecnologias liderando o mercado mundial de telemóveis de sexta geração os quais voltaram a permitir a mera comunicação entre pessoas em locais diversos sem ter que enviar MMS, ter sapos e toques estúpidos ou gajas que tiram o bikini no visor. Os finamarqueses são adictos do telemóvel, por cada habitante existem seis telemóveis.

Como país muito frio durante o ano inteiro, os finamarqueses são muito dados a actividades dentro de casa. Como tal cada família tem sempre pelo menos um tocador de vibrafone, um filosofo existencialista e um amanhador de arenque.

A mentalidade do finamarquês médio é das mais abertas de todos os povos permitindo que o casamento entre homossexuais, a poligamia, a poliandria, o bestialismo (muito em voga entre os criadores de renas) e a masturbação ostensiva e em público à porta das igrejas ou de edifícios oficiais seja vista com naturalidade. O próprio rei actual, Carlos Gustavo Adolfo XXXVIII, é conhecido como um masturbador compulsivo exibicionista possível de encontrar todos os domingos de manhã à porta da catedral da capital, Koponhaga.

A política

Monarquia constitucional desde há cem anos encontra-se dominada pelo Partido Social-Democrata desde então. Foi este que tornou a Finamarca no paraíso que é hoje. A segunda força política são os Verdes, que por cá têm como simbolo uma árvore de Natal.

Carlos Gustavo Adolfo XXXVIII é o monarca tendo como princesa herdeira Viktoria Anoretika, a qual é conhecida como incansável embaixadora de boa vontade na Etiópia e Sudão.

Sua Majestade o Rei Carlos Gustavo Adolfo XXXVIII em pose de Napoleão.

Atlas do Mundo

Aproveitando o facto de dois jornais diários nacionais estarem a oferecer semanalmente a troco de alguns trocados atlas mundiais o Caga Sentenças decidiu cultivar os seus leitores e oferecer-lhes gratuitamente o seu próprio atlas e eliminar a concorrência.

Atlas do Mundo: Transilváquia

Transilváquia, um país intocado pela ortodontia moderna

Transilváquia, um país à beira Danúbio plantado de olhos postos nos Cárpatos na Europa Oriental profunda. Um país de densas florestas povoadas de lobos que uivam aos castelos medievais rodeados por vastos campos de beterraba cultivados por agricultores apreciadores de uma bela vodka simples.

História

Povoado desde tempos imemoriais por povos de origens eslavas, a Transilváquia subdesenvolveu-se ao sabor dos ditames de nobres vampiros feudais, potências estrangeiras e da liderança do Grande e Querido Líder da Revolução Vermelha Camarada Szkrotine, de seu verdadeiro nome Alekszandr Mikhailovitch Pavelovszky Bigondenszko, que em 1945 ascendeu de mero cultivador de beterraba a líder popular da Revolução Vermelha fundando a República Popular Socialista Democrática da Transilváquia (Republika Populaszká Soszialisztá Demokratszká Transzilvenszká).

A Revolução trouxe grandes mudanças industrializando o país e colectivizando com punho de ferro os feudos da nobreza local.

Como simbolos da vitória do regime criou-se uma rede de centrais nucleares, as quais resolveram o problema energético do país e criaram aquele braço do Danúbio conhecido como Danúbio Fluorescente, e a indústria automóvel que produziu durante décadas dois únicos modelos: o TSZIM, destinado aos altos cargos do Partido Operário e Camponês da Revolução Vermelha (POCRV) e à polícia política (KJB), e o TSZIL, destinado à população em geral mediante listas de espera nunca inferiores a dez anos. Igualmente a metralhadora Szkrotinszkov foi um simbolo da exportação da revolução transilváca por todo o Terceiro Mundo durante a Guerra Fria.

Em 1991 o regime caiu mediante uma revolução sangrenta que instaurou uma democracia ocidental permitindo aos transilvácos conhecerem o desemprego, a hiper-inflação e o patronato capitalista.

Um TSZIM na Praça do Grande e Querido Líder da Revolução Vermelha Camarada Szkrotine, na capital Szkrotinszkaha.

O que visitar

Para além dos inúmeros monumentos épicos ainda de pé glorificando a Revolução Vermelha de 1945 em Szkrotinszkaha temos a possibilidade de encontrar um pouco por todo o país os castelos dos antigos senhores feudais.

O Castelo do Conde Krapula, herói nacional conhecido pelo seu apetite por pescoços alheios e pelas execuções em massa dos seus concidadãos por lapidação seguida pelo masseiro de porcos esfomeados.

Economia e sociedade

Os transilvácos vivem actualmente e na generalidade no limiar da miséria. A economia de mercado e a democracia trouxe-lhes novas oportunidades e oportunistas mas foi incapaz de lhes encher o estômago. No entanto esperam aderir à União Europeia ainda em meados do século XXIII graças ao seu potencial de exportação. De facto a Transilváquia tornou-se conhecida como grande exportador da já referida metralhadora Szkrotinszkov, de beterraba e de emigrantes que permitem as nações ocidentais mão-de-obra barata e qualificada com cursos de astrobiofísica nuclear aplicada para construirem os seus condomínios fechados de luxo, campos de futebol, auto-estradas e dois dedos de conversa com alternadeiras louras de um metro e oitenta.

A unidade monetária do país é o lekszka que vale 0,000000065498198 tugriks da Mongólia. No entanto os transilvácos preferem actualmente divisas fortes como o pa'anga de Tonga, o kip do Laos ou o lilangeni da Suazilândia.

Um TSZIL, com a potência de um cavalo, best seller do mercado local.

Política

A Transilváquia é ectualmente uma democracia ocidental. No entanto desde 1991 que não possível eleger o novo presidente porque a nova constituição obriga a pelo menos 51% do eleitorado votar. Segundo um estudo independente no dia eleição encontram-se sempre metade dos eleitoresd completamente emborrachados de vodka e a outra metade com uma tremenda ressaca, daí o total abstencionismo.

Debate autárquico no S.Operário M.

Foi com um cenário de conto de fadas que decorreu o drama que foi o debate autárquico promovido pelo Tribuna. O Caga-Sentenças como é óbvio, não poderia deixar de se fazer representar, ainda que por pouco tempo.
Enquanto a candidatura PS subornava eleitores com jantares fartos, os restantes 4 Power Rangers discutiam ideias e basicamente, cortavam na casaca do executivo PS.
Foram mais de 10 pessoas que assistiram a este grande evento que mexeu com a população do burgo. Por entre a plateia estavam grandes personalidades, antiguidades, jovens, mulheres gordas e um careca. Uma nota de destaque: A qualidade de som do debate. Irrepreensível.
O debate foi muito aceso, tendo muitas pessoas abandonado a sala em crise nervosa, chegando mesmo um dos intervenientes a ser transportado para o Bar para beber uma cerveja urgentemente.
Há momentos do debate inesqueciveis, como a proposta do PSD para espaços verdes nas Valeiras que serviriam não só as pessoas, mas também a 3ª idade. Ernesto Silva do BE disse mais de 5 vezes: "Pssst, ó amigo, calma aí, alto lá!", principalmente quando se falava em construção. João Barros Duarte distraía-se na conversa enquanto lhe faziam perguntas e Rui Silva tremia como se estivesse perante uma plateia de 5000 pessoas. Quando se falou no supermercado Modelo, o ataque ao PS por parte do lider do PSD foi imediato: "(...) agora pergunto, que irresponsabilidade!"
O debate terminou em polvorosa, havendo mesmo agressões entre os presentes, à disputa de um autocolante da campanha.

Vende se nível.

Vende se nivel. Util para nivelar estruturas e para escrever em blogs.
Preço muito acessível.