Atlas do Mundo: Transilváquia

Transilváquia, um país intocado pela ortodontia moderna

Transilváquia, um país à beira Danúbio plantado de olhos postos nos Cárpatos na Europa Oriental profunda. Um país de densas florestas povoadas de lobos que uivam aos castelos medievais rodeados por vastos campos de beterraba cultivados por agricultores apreciadores de uma bela vodka simples.

História

Povoado desde tempos imemoriais por povos de origens eslavas, a Transilváquia subdesenvolveu-se ao sabor dos ditames de nobres vampiros feudais, potências estrangeiras e da liderança do Grande e Querido Líder da Revolução Vermelha Camarada Szkrotine, de seu verdadeiro nome Alekszandr Mikhailovitch Pavelovszky Bigondenszko, que em 1945 ascendeu de mero cultivador de beterraba a líder popular da Revolução Vermelha fundando a República Popular Socialista Democrática da Transilváquia (Republika Populaszká Soszialisztá Demokratszká Transzilvenszká).

A Revolução trouxe grandes mudanças industrializando o país e colectivizando com punho de ferro os feudos da nobreza local.

Como simbolos da vitória do regime criou-se uma rede de centrais nucleares, as quais resolveram o problema energético do país e criaram aquele braço do Danúbio conhecido como Danúbio Fluorescente, e a indústria automóvel que produziu durante décadas dois únicos modelos: o TSZIM, destinado aos altos cargos do Partido Operário e Camponês da Revolução Vermelha (POCRV) e à polícia política (KJB), e o TSZIL, destinado à população em geral mediante listas de espera nunca inferiores a dez anos. Igualmente a metralhadora Szkrotinszkov foi um simbolo da exportação da revolução transilváca por todo o Terceiro Mundo durante a Guerra Fria.

Em 1991 o regime caiu mediante uma revolução sangrenta que instaurou uma democracia ocidental permitindo aos transilvácos conhecerem o desemprego, a hiper-inflação e o patronato capitalista.

Um TSZIM na Praça do Grande e Querido Líder da Revolução Vermelha Camarada Szkrotine, na capital Szkrotinszkaha.

O que visitar

Para além dos inúmeros monumentos épicos ainda de pé glorificando a Revolução Vermelha de 1945 em Szkrotinszkaha temos a possibilidade de encontrar um pouco por todo o país os castelos dos antigos senhores feudais.

O Castelo do Conde Krapula, herói nacional conhecido pelo seu apetite por pescoços alheios e pelas execuções em massa dos seus concidadãos por lapidação seguida pelo masseiro de porcos esfomeados.

Economia e sociedade

Os transilvácos vivem actualmente e na generalidade no limiar da miséria. A economia de mercado e a democracia trouxe-lhes novas oportunidades e oportunistas mas foi incapaz de lhes encher o estômago. No entanto esperam aderir à União Europeia ainda em meados do século XXIII graças ao seu potencial de exportação. De facto a Transilváquia tornou-se conhecida como grande exportador da já referida metralhadora Szkrotinszkov, de beterraba e de emigrantes que permitem as nações ocidentais mão-de-obra barata e qualificada com cursos de astrobiofísica nuclear aplicada para construirem os seus condomínios fechados de luxo, campos de futebol, auto-estradas e dois dedos de conversa com alternadeiras louras de um metro e oitenta.

A unidade monetária do país é o lekszka que vale 0,000000065498198 tugriks da Mongólia. No entanto os transilvácos preferem actualmente divisas fortes como o pa'anga de Tonga, o kip do Laos ou o lilangeni da Suazilândia.

Um TSZIL, com a potência de um cavalo, best seller do mercado local.

Política

A Transilváquia é ectualmente uma democracia ocidental. No entanto desde 1991 que não possível eleger o novo presidente porque a nova constituição obriga a pelo menos 51% do eleitorado votar. Segundo um estudo independente no dia eleição encontram-se sempre metade dos eleitoresd completamente emborrachados de vodka e a outra metade com uma tremenda ressaca, daí o total abstencionismo.