Caga Sentenças

Todo o Português caga a sua sentença. Neste espaço venho deixar a minha poia.

domingo, abril 30, 2006

Meia duzia de Taxis para Carnaxide, por favor.

E não sei se chega!
Os taxis, desta vez são para Carnaxide devido ao novo hino de apoio à selecção nacional feito pela SIC.
O compositor infelizmente, não sei quem é, mas merecia pelo menos 3 tortas de chantilly na tromba. Ele, os musicos, e toda a gente por quem passou a decisão de tornar esta bela POIA no hino oficial da Sic, já deviam estar no Taxi para o desemprego e consequentemente serem despejados num vale cheio de merda.
Um grande obrigado por nos tornarem cada vez mais burros.
Com tanto musico talentoso, com tanto compositor por aí desempregado e elegem esta merda para hino oficial.
Para quem não sabe do que estamos a falar, é daquela musica que passa em quase todos os intervalos de programação da SIC, cujo refrão é qualquer coisa como:

Na na na na na na, na na na na na,
Finta e brilha Portugal!!!
Na na na na na na, na na na na na,
Está na Sic, o Mundial!!!

Um bem haja a estas mentes brilhantes!

É que se fosse pela letra, tudo bem... Mas NAO!
Se tivesse boas rimas, Mas NAO!
Se fosse pela musica, que fica no ouvido e tal, mas NAO!

Como consequência desta nossa revolta, resolvemos lançar o repto aos nossos prezados leitores.
Eis que vamos aqui eleger um novo hino para apoiar a nossa selecção.
Está lançado portanto, o CONCURSO PARA O CAGA-HINO DE APOIO À SELECÇÃO NACIONAL!!!

Para dar o mote, o Colectivo POIA decidiu escrever um poema que serve como primeira proposta para este concurso. Esperamos pelas vossas poesias!


Aí vem a bola outra vez
Para nos alegrar o coração,
Traz a febra e a lentrisca
Que eu levo o vinho e o pão

É tão bela esta festa
Parece mesmo a da minha aldeia
Pena a Alemanha ser tão longe
Que não posso ir à boleia

Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Dá-lhes na bilha Portugal!
Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Tá no caga, o Mundial !!!

Já temos a farda pronta
E muita graxa na chuteira
Que na hora dos remates
Não lhes dê a caganeira.

Já tenho o cachecol ao peito
Nos beiços tenho a corneta,
Venha lá mais um brinde
É pro Figo e pro Pauleta!

Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Dá-lhes na bilha Portugal!
Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Tá no caga, o Mundial !!!

Da Nazaré a Castelo Branco
Do Algarve até ao Minho,
Gritemos todos pela Selecção
E que nunca nos falte o vinho!

Ando farto de miséria
Ando farto do trabalho.
Ai se não fosse o Mundial
Mandava tudo pró caralho!

Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Dá-lhes na bilha Portugal!
Xa la la la la la, Xa la la na na ni
Tá no caga, o Mundial !!!

(2x)

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APOIA A SELECÇÃO!!!

quinta-feira, abril 27, 2006

Plano demagógico


Portugal é um país que gostaria de ser outro. Quando era criança ouvia familiares e amigos emigrados a falar do estrangeiro como se de uma terra prometida bíblica se tratasse. Bem mais crescido quiseram fazer do meu país um país à imagem e semelhança da Irlanda, sonho rapidamente esquecido até que José Sócrates vindo de uma visita à Finlândia decidiu mudar de sonho em nome da modernização nacional.
A ideia de imitar um país estrangeiro para dar um salto para a modernidade nem é nova nem é original dos nossos políticos. O czar Pedro I o Grande (1672-1725) fê-lo na Rússia, o imperador Mutsuhito (1852-1912) copiou os ocidentais e arrancou o Japão da Idade Média para o levar para a modernidade desferindo a primeira grande derrota militar asiática contra uma potencia europeia desde Gengis Khan, Mustafa Kemal Atatürk (1881-1938) levou a Turquia do sultanato histórico para uma modernidade ocidentalisante mais laica que muitos países europeus, finalmente Mao Zedong (1893-1976) quis equiparar a China em tempo record às principais potências ocidentais durante o seu Grande Salto em Frente, de eficácia duvidosa diga-se. Mas todos eles tinham um ponto em comum, não viviam em democracia. Se vivessem talvez tivessem perdido todo o seu tempo em discussões e tricas partidárias que fariam falhar os seus choques tecnológicos.
De regresso da Finlândia, Sócrates decidiu-se a trasladar esse país escandinavo para a Península Ibérica. Vinha maravilhado com o que viu. Uma boa escolha, parece-me.
Gostemos ou não este governo tem-se revelado o mais reformador em muito tempo no nosso país. Mas nem tudo são rosas. Pretende transformar o nosso sistema de ensino da noite para o dia, mas esquece-se de dar as condições físicas necessárias para o poder fazer. Quer tornar os trabalhadores portugueses mais competitivos e produtivos, mas esqueceu-se de falar acerca de como se relacionam entre si, na Finlândia, o patronato, os empregados e os sindicatos. Em vez disso multiplicam-se as formas de lesar os direitos dos trabalhadores. Quer pôr toda a gente a mexer nos computadores e a falar inglês, esquecendo-se de que os computadores não estão ao alcance da bolsa de qualquer um assim como o facto do inglês não ser necessário para a maioria dos trabalhadores na sua vida laboral. Pois num país em que supostamente há demasiada gente com excesso de habilitações restam apenas empregos não especializados e temporários.
Desculpe lá, senhor Sócrates mas o seu plano parece-me mais demagógico que tecnológico. Pretende fazer mudanças radicais sem dar tempo à mudança de mentalidades. Para a maioria das pessoas que eu conheço o plano tecnológico passa por aprender informática para saber como é que se pirateia música, filmes ou jogos na Internet, para a grande parte dos empresários o plano tecnológico passa por dar uma imitação de formação aos empregados como forma de sacar dinheiro de subsídios e passa por comprar equipamentos em segunda mão querendo que estes dêem o mesmo rendimento que equipamentos novos à custa de maiores gastos na manutenção. É como dar umas quantas kalashnikovs a uma tribo de canibais da Papua Nova Guiné.
Pretende-se uma mudança rápida mas ao sabor dos calendários eleitorais. Deles dependerá o futuro do plano como deles dependeu o sonho irlandês.
Se a Finlândia e os restantes países escandinavos conseguiram o nível de desenvolvimento que nós invejamos foi apenas possível porque esse desenvolvimento foi independente de quem ocupava a cadeira do poder. E certamente não dependeu de calendários eleitorais nem foi feito em cima do joelho como quase tudo se faz em Portugal. Foi conseguido à custa de muito trabalho e seriedade ao longo de décadas.
Desculpe-me, senhor Sócrates, o meu pessimismo, ou na melhor das hipóteses o meu cepticismo. Você atira-nos para os olhos, como quem atira areia, a Finlândia. Basta-me olhar em redor para ver que na realidade pretende copiar a China. E isso todos nós dispensamos.

terça-feira, abril 25, 2006

Coisa mai linda

Foto Oficial do Presidente da Républica, Anibal Cavaco Silva.


O Belo

O Belo

Parabéns Bangla Desh!




Hoje, o Bangla Desh comemora 35 anos de independência. Abril não é só o mês dos cravos.
Abril é também águas mil.

segunda-feira, abril 24, 2006

Discurso do estado da nação


"Há diversas modalidades de estados: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos."

Salgueiro Maia (1944-1992)

Sociedade da desinformação



Os factos de que falo em seguida estão talvez desactualizados. Infelizmente não tive oportunidade de vos escrever antes, devido a dificuldades técnicas.

No passado dia 7 de Abril, às 8 horas, vi o noticiário da SIC. A dada altura foram dadas três notícias numa velocidade vertiginosa e com a brevidade merecida para assuntos de pouca importância. Só que as notícias dadas eram importantes o suficiente para servirem de abertura a qualquer noticiário decente. Tal não aconteceu.

Foram elas: 80 mortos num atentado no Iraque, 72 mortos num naufrágio ao largo do Djibouti e 750 detidos durante confrontos entre manifestantes e a polícia em Katmandu, Nepal. Nessa mesma semana foi dado um destaque muito superior ao príncipe Harry que se envolveu com strip teasers e que dias depois foi graduado na Academia Militar de Sandhurst. Isto apesar do tal príncipe de conto de fodas (sic) estar apenas um pouco acima da nulidade em relação à importância que tem no mundo, fora o facto de qualquer uma dessas notícias o serem duvidosamente. Foram apenas factos meramente pessoais. Isto leva-nos a várias questões, o que é uma notícia? Qual é o critério para dar mais ou menos importância a esta ou aquela notícia?

Como já disse, as tais notícias do dia 7 tiveram um tratamento inferior e passaram desapercebidas para quase toda a gente. Mas bastaria que houvessem ocidentais envolvidos para que o tratamento tivesse uma duração mais longa. E se houvessem portugueses envolvidos talvez qualquer uma delas fosse a abertura do noticiário. Eventualmente talvez até pudéssemos ter a programação interrompida por um daqueles directos que pouco ou nada dizem.

Sem nos apercebermos, os meios de comunicação social vão-nos condicionando o pensamento. Desta forma conseguem com que todos nós pensemos e falemos nos mesmos assuntos, esquecendo outros. Isto até pode mesmo chegar ao nível da manipulação de massas. Por exemplo, fomos todos manipulados para defender a independência de Timor-Leste. Era sabido há muito que os timorenses eram um povo oprimido por uma outra nação ocupante. Mas fechavam-se os olhos. Subitamente Timor-Leste tornou-se uma causa nacional, transmitida diariamente na televisão e na voz do nosso povo. Pelo menos aqui parece-me que a manipulação até foi em nome de uma causa nobre, mas e se não fosse? A libertação de Timor-Leste foi defendida com o mesmo vigor com que se ignorava a opressão que muitos outros povos pelo mundo inteiro sofrem (tibetanos, chechenos, maias de Chiapas, etc.).

Mais recentemente, foi a questão dos cartoons de Maomé. Os media passaram-nos a imagem de que os muçulmanos são um povo bárbaro, intolerante. Muitos sem dúvida que o serão, tal como nós, no entanto nada se falou acerca daqueles mesmos muçulmanos que achavam que toda esta questão era uma tolice. E eles existem.

O condicionamento do nosso pensamento e opiniões existe e é do interesse de muitos poderosos. Justifica-se assim os esforços feitos em apresentarem-nos inimigos (muçulmanos, iranianos, chineses, etc.) e em associarem um certo grupo a um certo mal: muçulmanos=terroristas, chineses=concorrência desleal, iranianos=perigo nuclear, por exemplo. Condiciona-se o nosso pensamento para activar a luta contra os efeitos e de forma a esquecermos ou ignorarmos as causas. Gastam-se muitos milhões na luta contra o terrorismo (efeito), um mal que causa todos os anos muitos milhares de mortos e feridos. Gasta-se tão pouco para eliminar as suas causas (pobreza, iliteracia, injustiças várias, fome, corrupção, etc.). Faz-se tanto dinheiro em venda de armas para guerrear países distantes quando tantas vezes, para mantermos a nossa forma de viver, somos cumplices de um sistema económico baseado na exploração do próximo e que directa ou indirectamente causa muitas mais vítimas que o malfadado terrorismo. Sistema económico esse que contribui para a fome e pobreza de milhões de pessoas ou para a opressão de outras tantas. Este condicionamento funciona como uma espécie de censura súbtil para todos nós, pensamos naquilo que nos é dado para pensar.

Vivemos uma época em que estamos submersos em informação. De tal forma submersos que nem temos tempo para processá-la nos nossos cérebros e muito menos verificarmos até que ponto este ou aquele facto nos foi dado ao jantar com todos os seus condimentos. É paradoxal que hoje temos acesso a tanta informação mas as fontes serem tão escassas. Estamos tão informados quanto desinformados. E se esta semana todos os noticiários abrirem e fizerem longas reportagens acerca do genocídio na Sildávia, vamo-nos todos preocupar com os desgraçados dos sildávos que apenas existem nos livros do Tintin.

terça-feira, abril 18, 2006

Hoje Na Rádio... Amanhã No Palco!


BORN A LION

A Rádio Universidade de Coimbra prepara o Festival Santos da Casa. Hoje, a partir das 19h, a emissão do mais antigo programa radiofónico de dedicação exclusiva à música nacional, estará em conversa com um dos leões marinhenses. A entrevista aparece em jeito de antevisão à estreia dos Born A Lion em Coimbra, num concerto inserido no cartaz do Festival Santos da Casa, a banda marinhense actua já amanhã (quarta-feira, 19 abril) na Galeria de Santa Clara ao lado dos nortenhos The Other Side. Antes destes concertos haverá espaço para uma palestra dirigida por João Peste (voz dos míticos Pop Dell’Arte), que irá falar acerca dos últimos 20 anos da música portuguesa. O Festival continua até dia 1 de Maio e conta ainda com a presença de bandas como Linda Martini, U-Clic ou Phoebus. Paralelamente ao festival, decorre no TAGV uma exposição de memórias de música portuguesa.

Emissão da RUC on-line em: www.ruc.pt
Outras informações do Festival aqui: www.santosdacasa.blogspot.com

quinta-feira, abril 13, 2006

Festival Overlive

A não perder:

Sexta-Feira no auditório do Sport Operário Marinhense às 22 horas Carlos Bica e Mário Delgado. Sábado ás 22 horas Fat Freddy e Born a Lion


Sexta-feira beba a bica com o Bica

quarta-feira, abril 12, 2006

Agora expliquem-me....Em nome de quê ?


Dizem que és terrorista.
Desculpa.
Desculpa-nos! !!

Democracia "representativa"?

Será que o que temos, hoje em dia, é uma verdadeira democracia?
A democracia partidária que vivemos afasta-se cada vez mais da ideia de democratia postulada pelos gregos. Não é o cidadão que elege o seu representante local, que por sua vez elege o representante nacional. O que temos são grupos de cidadãos, unidos numa estrutura associativa agregada mais em torno de interesses pessoais do que por ideologias, que elegem de entre si as pessoas que "obrigam" o povo a escolher. Há como que uma oligarquia, em que cada feudo (partido) leva o seu lorde feudal (secretário-geral) à apreciação do reino. E o que acaba por acontecer é o povo tentar escolher o Senhor menos mau para o seu feudo.
Não posso deixar de considerar fraco este regime. Embora se possa advogar que é necessário uma estrutura partidária para que se levar alguém a votos (pela necessidade de apoio logístico e financeiro), não deixa de ser curioso que ao povo só seja permitido votar no "rei", sem possibilidade de escolher os "nobres da corte", sejam eles deputados ou ministros.
Que tipo de representatividade tem, afinal esta democracia?

Democracia ? Onde? Quando ?




Cada vez me espanto mais com o esquizofrenismo Europeu que invadiu a opinião pública literada e os politólogos encomendados.

Quando há eleições na Europa há sempre dois resultados para os analistas :

1) Não há uma maioria forte logo o sistema democrático é fraco;ou,

2) Há uma forte maioria logo a democracia não está em causa nem a governação.

Engraçado esta visão.....

O que gostamos realmente é de ditaduras intermitentes.

segunda-feira, abril 10, 2006

Importante!

Em resposta ao Caga-Inquérito, dois dos nossos leitores afirmaram que "Agradeceriam a Mários Soares o contributo dado ao país".
Osvaldo!... João Paulo Pedrosa!...Apareçam! Nós sabemos que foram vocês...

Estes gajos são uns brincalhões...

Conhece-te a ti proprio

Este não é um teste qualquer.
A sua eficácia foi testada em babuínos bebés e em alunos do secundário que não têm televisão por cabo.
Destina-se a medir o teu nível de auto-conhecimento e não se encontra à venda nas lojas. Também não adianta procurá-lo na Ragazza, (o melhor que podes conseguir é aprender a fazer um bom broche).
Estás pront@?

Bem-vindo ao primeiro Teste de Auto-conhecimento para mongolóides!

1-De manhã, quando te olhas ao espelho, o que vês?
a) Um holograma da princesa Leia.
b) A noite anterior, incluíndo a parte da porrada.
c) Uma pessoa confiante, com ar de anúncio a desodorizante.

2-Costumam confundir-te com quem?
a) Com @ filh@ da porteira.
b) Estrelas de cinema, futebolistas e panascas em geral.
c) Com aquele anãozinho da Ilha da Fantasia.

3-Costumas tocar no teu corpo?
a) Eu? Credo!
b) Sim, mas só para me coçar e benzer.
c) O Papa usa Prada? Claro que sim!

4-Que objecto levarias para uma ilha deserta?
a) A Bota Botilde.
b) A botija de oxigénio do teu avô.
c) Uma aparafusadora Bosch com bateria de lítio.

5-Qual o teu maior defeito?
a) Sou teimos@
b) Sou muito teimos@
c) Sou egocêntric@, vaidos@, egoísta, cheiro mal dos pés...e teimos@

6- Quem é o teu maior ídolo?
a) O meu pai.
b) O Maradona.
c) O pai do Maradona.

7-Em que animal gostarias de reencarnar?
a) Num tigre, porque gosto de levar balázios e de ficar pendurado numa lareira.
b) Numa águia, porque gosto de levar balázios e acabar cheia de palha por dentro.
c) Num caracol, daqueles que é preciso chupar-lhes muito para os tirar de casa.


Resultados:
Barreirense 1 - Cova da Piedade 0
Amora 2 - Imortal 0
Joane 0 - Lourosa 3
Samora Correia 1 - Águias de Alpiarça 1

Ainda mexe



Sua excelência o Presidente da República teve ontem a sua primeira aparição oficial. Os portugueses, que se questionavam se tínhamos já virado monarquia enquanto estava distraídos, podem sossegar. O Presidente encontra-se bem, e com o à-vontade que lhe é reconhecido, cumpriu com o seu papel na visita que encetou ao Hospital Dona Estefânia.
Aparentemente, este tardio ressurgimento na vida política ter-se-à ficado a dever a razões de ordem agrícola. É que o PR e a primeira dama têm andado atarefados com a horta que plantaram nas traseiras do Palácio de Belém.
Quando abordado por jornalistas que o questionavam sobre a reforma fiscal terá respondido. "Eu não sou um político profissional, sou um pobre camponês que tem que voltar já para casa para semear umas ervilhas e uns nabos".

Porra para isto tudo.

Ufa...
Muito melhor. :)

quinta-feira, abril 06, 2006

Como raio podemos estar mais pobres?

A economia é, realmente, uma ciência muito complicada.
O nosso país pena para ter um défice inferior a 7% do PIB. O desemprego cresce de forma exorbitante. As empresas vão caindo que nem tordos, um pouco por todo o país.
Mas, da banca, vêm números absurdos. Embora tenha sido um dos piores anos da última década em termos económicos, as disponibilidades financeiras das firmas junto da banca nacional já totalizavam os 28,4 mil milhões de euros, cerca de 19% do PIB. Quer isto dizer que, enquanto nós apertamos o cinto e penamos para conseguir sobreviver condignamente, as empresas enriquecem. Mas como poderão elas enriquecer se o país vai de mal a pior? Às nossas custas, penso eu, que temos de pagar impostos e vemos as grandes empresas a engendrar formas de ficarem isentas.
E como podem as empresas explicar os despedimentos, se estas estão cada vez mais ricas?

Ainda bem que ninguém lhes liga...

Noticia o DN que o CDS (ou será PP) ficou sozinho nas críticas que fez à Constituição da República. Paulo Portas voltou a ser a estrela da bancada "queque" do parlamento, ao dizer coisas como "(a Constituição da República Portuguesa) atrasou economicamente o país, equivocou-o socialmente, excluiu-o da realidade contemporânea", precisando que este equívoco social "limita a liberdade de escolha em favor do sector público, inscrevendo "um programa socializante" na saúde e educação".
Compreendo o que o senhor diz. Deve ser complicado ter os seus colegas partidários a queixarem-se de que a plebe, tendo acesso igual à saúde e educação, ultrapassa os seus ilustres filhos.
Deve ser triste quando o Zé Povinho tem notas para entrar na Universidade Pública e os "cabelinhos à foda-se" têm de pagar para aceitarem as suas médias de m**da e os deixarem comprar um canudo.Igual para a Saúde: não há direito em que o povo possa ter cuidados de saúde quando as "betinhas" têm de ir a Badajoz abortar! (Espera lá, então não são estes pseudo-conservadores da tanga que, de tão pios e cristãos, só têm sexo depois do casamento?)
Realmente deve ser complicado para um conjunto de pessoas -ao qual começo a ter dificuldades em chamar partido- encarar o facto de que o fascismo se foi para sempre (esperemos). Mais complicado ainda é constatar que a nossa Constituição é uma arma que impede que essa mesma tendência fascista volte a imperar.
Que dizer de um partido em que um dos fundadores decidiu abandonar o barco por já não se sentir de acordo com a ideologia reinante?
"Heil Portas", que as tuas ideias sigam o mesmo caminho que as intenções de voto no teu partido!

terça-feira, abril 04, 2006

Gulosos ao volante

O governo está a ponderar baixar o limite mínimo de álcool no sangue pemitido aos condutores.
A anterior cifra, como sabemos, permitia a ingestão de duas cervejas. Esta nova lei pretende baixar esse consumo para uma cerveja de garrafa e uma Tango/Green ou uma cerveja e uma Decider para os gays. Em sua defesa, o Secretário de Estado advoga que esta nem é uma medida muito drástica, uma vez que a proposta inicial permitia apenas a ingestão de um Mon Chéri pelo Natal ou uma amêndoa de licor pela Quaresma.

Gravuras

Fui comprar botões a uma retrosaria da baixa no Sábado de manhã.
À conversa com um senhor que descansava empoleirado numa pá, tomei conhecimento da razão de tanta escavação no centro da nossa cidade. Ao que parece, encontraram umas gravuras bem rupestres e seguramente velhas como o caralho (palavras do dito funcionário). Algures numa das mil camadas de que é constituído o solo daquela zona, descobriram dois quadros a óleo, três gravuras com técnica mista e um esboço a Caran D'Ache de vidreiros a soprar em canas e peixeiras com a mão na anca. -"O partido já sabia disto, quando ganharam as eleições ligaram-me logo: Ò Ramiro larga a merda dos cartazes e pega mas é numa pá que vais ter que abrir uns buracos"-Confidenciou-nos o tal trabalhador. -"Porque é que pensam que os gajos não querem tirar daqui o mercado, isto são pinturas do Gama Dinis! Sabe quantas cervejas é que isto vale?".
Quando estava para me vir embora, já com uns botões, uns colchetes e uns fechos de correr a que não consegui resistir, ainda me disse num tom orgulhoso: -"Quando acabar esta empreitada aqui, vamos ali para o parque da cerca, parece que encontraram lá petróleo e gás natural".
Fiquei esclarecido.

segunda-feira, abril 03, 2006

Né un lion


O rock marinhense está bem de saúde e recomenda-se.













sábado, abril 01, 2006

Sortido de citações de filhos da puta




Deixemos que a vida de cada turcomano seja tão bela como os nossos melões.

Saparmurat Ateyevich Niyazov (1940-)








Sou algo modesto. Não digo ao povo que sou um líder.



Saloth Sar (Pol Pot) (1925-1998)









O comunismo não é o amor. O comunismo é o martelo que nós usamos para esmagar os nossos inimigos.


Mao Zedong (1893-1976)







A morte resolve todos os problemas, sem homens não há problemas.
Josif Vissarionovich Djugashvili (Stalin) (1879-1953)









A verdade é que os homens estão cansados da liberdade.
Benito Amilcare Andrea Mussolini (1883-1945)






Qualquer um que pinte um céu verde e os campos azuis devia ser esterilizado.

Adolf Hitler (1889-1945)






Quero o teu coração. Quero comer os teus filhos.
Idi Amin Dada (1924 ou 25-2003)
Uma forma diferente de iniciar o mês da Liberdade.