segunda-feira, setembro 28, 2009
domingo, setembro 27, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Conversas de café
quinta-feira, setembro 24, 2009
SPAM SPAM SPAM
Esta coisa de uma pessoa ter de pagar direitos para ouvir, ver, ler e tocar mete-me um pouco de impressão.
É que há coisas (sons, ideias, imagens, cheiros, etc.) que eu não pedi a ninguém e me são servidos tal e qual mensagens Spam.
E se o spam é regulado porque razão o resto não o é ?
Se há reguladores que pensam em formas de perseguir e controlar as pessoas nas diferentes utilizações de sons, vídeos, imagens e até cheiros, porque razão não hão-de estes senhores se preocupar com tudo o que não encomendei e que me incomoda profundamente ?
Dizem que se preocupam com a propriedade intelectual.
Coisa estranha esta. Primeiro privatizaram a intelectualidade (sem me avisar) e agora controlam a forma como a uso.
Mas quem lhes deu autorização para privatizar a minha intelectualidade ?
Os meu ouvido. Os meu olhos. O meu nariz. O meu tacto.
Neles mando eu.
Se eu não pedi publicidade, imagens, cheiros porque razão não me pagam quando me entram pela minha intelectualidade a dentro ?
Quem lhes deu autorização para usarem os meus sentidos?
Faço aqui um apelo a todos os cidadãos para que se organizem em defesa dos nossos sentidos!!!
Exijamos que nos paguem pelos direitos de uso dos nossos sentidos. Pelas coisas, sons, cheiros e imagens que não pedimos e que somos obrigados a consumir.
Só assim podemos ser coerentes com a defesa dos direitos de uso.
Senhores da SPA e afins paguem-nos se faz favor.
Sejam coerentes.
Paguem-nos.
sábado, setembro 19, 2009
«Para as legislativas votei sempre PS»
«Para as legislativas votei sempre PS»
Ao contrário do que foi publicado em alguns jornais, Carolina Patrocínio não precisa de autorização de José Sócrates para dar entrevistas sobre política. E tal como qualquer outro cidadão, Carolina Patrocínio passou a estar autorizada a votar assim que atingiu a maioridade.
A mandatária do PS para a juventude diz que vota «desde os dezoito anos, ou seja, desde 2005» e acrescenta que «para as legislativas votei sempre PS». Esta afirmação é, no mínimo, incongruente: tendo nascido a 27 de Maio de 1987, Carolina Patrocínio completou 18 anos a 27 de Maio de 2005. Só que as últimas eleições legislativas foram no dia de 20 Fevereiro de 2005... três meses antes, portanto.
sexta-feira, setembro 18, 2009
DEMOCRACIA? PARA QUÊ ?
Questiono-me sobre a legitimidade de um sistema que parte do pressuposto que todos os votos valem o mesmo perante as urnas.
E porquê? Bem, porque me parece que nem todos os votos são iguais.
Ora vejamos.
Imaginem dois votantes apenas, e que são simultaneamente candidatos: o Manel e o João. Cada um representa um voto. O João quando vota pensa na felicidade do Manel, e o Manel, quando vota, pensa apenas na sua própria felicidade.
Obviamente que o Manel tem mais possibilidades de ganhar. E caso isso suceda poderá, com o seu legitimo poder, vir a reduzir a felicidade do João para que aumente a sua.
Assim a democracia funciona. Mas tenho sérias dúvidas que represente coisa alguma.
Há diferenças no poder de cada voto. O que me leva a acreditar que não são iguais.
Ora a partir daqui concluo que é eventualmente a ausência de um sistema de valores morais (e humanistas) que distorce o valor da democracia.
O "amor ao próximo" é um desses valores. Ocorre quando por exemplo não pensamos apenas no nosso umbigo quando votamos (nos nosso impostos, na nossa educação, na nossa sua saúde, etc.)
Mesmo acreditando que somos todos de uma bondade infinita e que estamos moralmente motivados na criação uma sociedade melhor, chego à conclusão que existe ainda outra razão que impede que cada voto seja igual: o TEMPO.
Ou seja, o Tempo em que cada um quer concretizar a sua moral. Uns defendem a moral AGORA, e outros, acreditam que a mesma só se conquista algures num tempo futuro mas com sacrifícios que devem existir AGORA.
Tanto uns como outros são de um bondade irrepreensível (não duvido) apenas o timing difere.
Assim concluo que a democracia por si só não representa coisa alguma.
O que faz com que ela possa representar alguma coisa não é o voto em si, mas os valores que sustentam a razão de cada voto.
Se o valor mais forte de uma sociedade for o "Egoismo" dificilmente acreditaremos que 200 pessoas conseguem representar 10 Milhões (de Egoistas). Teremos concerteza muitas novelas políticas/partidárias, lobbies, corrupções, jogos de bastidores, de lutas corporativistas, etc.
Mas se o valor mais forte de uma sociedade for o "Altruismo" mais facilmente acreditaremos da capacidade de 200 pessoas representarem um colectivo de 10 Milhões.
Pelo que quanto mais perto uma sociedade estiver do Egoismo mais longe estará de uma verdadeira democracia representativa.
Então, se a razão de ser das eleição é o Bem Comum, e se o sistema de valores é importante para legitimar a democracia, não compreendo, porque ao longo de mais de 30 anos de democracia, todos os partidos políticos que governaram, contribuíram sistematicamente para a aniquilação dos sistemas de valores morais, cívicos e humanistas nas escolas.
Vivemos uma profunda crise de valores.
A liberdade conquistada em Abril cegou-nos a alma.
Os políticos confundiram Liberdade com ausência de sistemas de valores morais.
Talvez por, à semelhança dos grandes interesses económicos mundiais, gostarem da ideia que a moral é castradora da criação de riqueza, enquanto que a Liberdade não o é.
A liberdade que nos vendem transforma os cidadãos em consumidores.
Os votantes em clientes.
E os eleitos em empresas de serviços.
Talvez o nosso destino seja mesmo o de sermos consumidores em liberdade.
Pobres de espírito....
Mas livres.
sexta-feira, setembro 11, 2009
E por isto também
"José Sócrates diz a Manuela Ferreira Leite, por esta garantir que tudo fará para diminuir os impostos, que não se pode ter uma política fiscal na oposição e outra no governo. Tem razão. E isso aplica-se a Ferreira Leite e… a José Sócrates."
in http://arrastao.org/