Mortos pela pátria

Triste sina daqueles que a pátria manda matar.

Fez ontém pelas onze da manhã noventa anos que a primeira guerra chamada mundial terminou.

Naqueles tempos a conjunção de imperialismos e uma cadeia de alianças atirou o mundo para um banho de sangue.

E será que aprendemos alguma coisa? Vejamos o seguinte cenário: a Georgia adere à NATO, logo torna-se nossa aliada. Um belo dia o presidente Saakashvili lembra-se de recuperar a Ossétia do Sul e a Abkházia. Invade estes territórios ao qual a Rússia vai em socorro destes atacando a Georgia. À qual nós vamos em socorro porque é nossa parceira da NATO. Além disso uma aliança militar só faz sentido se dermos o nosso sangue pelos nossos amigos ou se eles derem o deles por nós. Por isso mesmo os aliados de uns e doutros metem-se ao barulho. E assim uma guerra local espalha-se como uma infecção. É tão fácil criar uma guerra mundial.

O Caga Sentenças adverte que as pátrias matam.