a crise da cultura e a cultura da crise
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a crise da cultura e a cultura da crise
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primeiro que tudo estabelecer um ponto: a culpa é do artista. porque o artista relativiza e medianiza e colabora e é conivente com o degredo e é autista face a ideias e lutas novas e é capaz de pedir desculpa a ele mesmo e é entristecido pelo cinzento que vai assolando a sua vida e é coveiro de si mesmo e é quixotesco no seu querer pela mera poesia de o ser e é autofágico e é circunstancial e é pequeno e é acomodativo e é encardido (mais que sujo) e é falacioso e é intervencionista e não interventivo e é um espirro e não uma voz e é crónico e é pouco capaz e é insuficiente e é visto de açaime para não se morder no braço e é pobre e é pouco crítico e é somítico, sovina e sopimpa.
tendo dito isto, segundo ponto: os responsáveis estão na toca. saem de noite, quando o breu assola a vila e com o cucuruto de fora, largam peidos como leis (ou o inverso) de forma ao ar ficar mais pesado. pouco depois montam empresas de tornar o ar mais leve, argumentando assim que trabalham em prol da plebe. as sucursais ramificam-se, os primos tomam conta do circo. é sempre preciso um palhaço pobre e um palhaço rico. é a diferença entre eles que faz rir. e vender revistas. e acumular vencimentos e reformas e pensões e impostos e letras e créditos e poupanças e amealhar.
em terceiro lugar, a crise da cultura aterrou no mesmo dia que a cultura da crise. a telebasura, o jornalismo de paquetilha e propagandístico, a imprensa rosa, os perfumes tolos e insuportáveis das madames e dos messieurs, as próprias madames, os próprios messieurs, a sua descendência e os seus donos
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a crise da cultura e a cultura da crise
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primeiro que tudo estabelecer um ponto: a culpa é do artista. porque o artista relativiza e medianiza e colabora e é conivente com o degredo e é autista face a ideias e lutas novas e é capaz de pedir desculpa a ele mesmo e é entristecido pelo cinzento que vai assolando a sua vida e é coveiro de si mesmo e é quixotesco no seu querer pela mera poesia de o ser e é autofágico e é circunstancial e é pequeno e é acomodativo e é encardido (mais que sujo) e é falacioso e é intervencionista e não interventivo e é um espirro e não uma voz e é crónico e é pouco capaz e é insuficiente e é visto de açaime para não se morder no braço e é pobre e é pouco crítico e é somítico, sovina e sopimpa.
tendo dito isto, segundo ponto: os responsáveis estão na toca. saem de noite, quando o breu assola a vila e com o cucuruto de fora, largam peidos como leis (ou o inverso) de forma ao ar ficar mais pesado. pouco depois montam empresas de tornar o ar mais leve, argumentando assim que trabalham em prol da plebe. as sucursais ramificam-se, os primos tomam conta do circo. é sempre preciso um palhaço pobre e um palhaço rico. é a diferença entre eles que faz rir. e vender revistas. e acumular vencimentos e reformas e pensões e impostos e letras e créditos e poupanças e amealhar.
em terceiro lugar, a crise da cultura aterrou no mesmo dia que a cultura da crise. a telebasura, o jornalismo de paquetilha e propagandístico, a imprensa rosa, os perfumes tolos e insuportáveis das madames e dos messieurs, as próprias madames, os próprios messieurs, a sua descendência e os seus donos
3 Comments:
At 7:15 da tarde, Anónimo said…
Que merda de post, que seca...
At 1:17 da manhã, Papa Ratzi said…
A crise é psicológica, diz-se. Quando falo com muita gente que eu conheço verifico que sou eu que estou em crise. Estou em crise porque a tal telebasura (ou teletrampa, desculpem o eufemismo) alimenta a maior parte dos espíritos que se satisfazem e agradecem quando lhes servem merda pelos olhos dentro, quando vomitam ideias de merda quando estão saciados. Depois é vê-los correrem para a retrete, forçarem o vómito, despejarem as entranhas e logo logo ficam de estomago pronto para engolir mais merda. Bom apetite.
At 2:23 da manhã, poisbem said…
desculpa lá cagão, o post não ser do teu agrado, vou esforçar-me na próxima vez q escrever algo.
beijinho
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