1 de Outubro de 1949
Fez hoje anos que Mao Tse Tung ( ou Mao Zedong ou mesmo 毛澤東, como preferirem) proclamou a República Popular da China.
Não, não lhe vou dar os parabéns. A China tornou-se vermelha como resultado de milhões de mortos naqueles "excelentes" momentos de grande inspiração que foram o Grande Salto em Frente ou a Revolução Cultural. Lindos tempos de dogmatismo num país pretensamente ateu e libertador. Marx deve estar a dar voltas no túmulo.
Mudaram-se os tempos e as vontades, o comunismo foi substituído por uma outra coisa nojenta que explora o seu próprio país em nome do desenvolvimento económico pondo o mundo inteiro a nivelar os direitos laborais por baixo. Uma coisa nojenta que teima em chamar-se comunismo mas que oprime o país mais populoso do mundo sendo este o que mais condenações à morte efectua anualmente e que é mais capitalista que muitos dos estados capitalistas porque até alguns destes já ganharam vergonha na cara. Mao deve estar a dar voltas no túmulo.
5 Comments:
At 11:27 da manhã, Barão da Tróia II said…
Ah o "Grande Timoneiro" essa besta vermelha. Boa semana
At 12:36 da tarde, Anónimo said…
Com tanta volta no túmulo, deve ser uma autentica danceteria esse inferno para onde vão os ícones comunistas...
At 10:00 da tarde, Anónimo said…
Ah...a Revolução Cultural...bons tempos!
Lembro-me que alguns "visonários2 dessa época "gloriosa" na China chegaram a pensar mudar a ordem dos semáforos, ou seja, ficava verde para parar e vermelho para andar! Porque, diziam eles, a cor do Partido (Vermelho) nãopodia significar paragem mas sim evolução e progresso! Uns giros...
At 11:18 da tarde, Anónimo said…
Só de ver a ilustração fico com arrepios!...
E pensarmos nós que em qualquer parte deste nosso louco mundo andam sempre à solta bestas deste jaez!!
E o pior é que há sempre infelizes que, manipulados, na maioria dos casos, ou intencionalmente, noutros e estes na perspectiva de colherem dividendos(!), lhes vão dando suporte e servindo-lhes de escada...
At 3:33 da manhã, Mac Adame said…
O comunismo deve ter as costas muito largas, a avaliar pelo número de ditadores que o apregoam como seu. Se Marx tivesse visto tudo isto, ter-se-ia arrependido de ter escrito livros, tal como Einstein se arrependeu de ter desenvolvido a energia atómica. De que vale criar coisas cheias de nobres ideais, se há-de haver sempre um salafrário qualquer que delas se apoderará para os piores fins?
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