A morte fica-lhes tão bem

Abu Musab al-Zarqawi morreu. O número um da Al-Qaeda no Iraque terá tombado em resultado de um ataque norte-americano. Poucas vezes abro a internet e tenho uma tão boa notícia. Não pensem que apoio as acções dos ocupantes no Iraque, mas a morte de um facínora não me deixa de agradar.
O que fazer para combater a intolerância? Dar a outra face? O que fazer para levar ao diálogo este tipo de gentalha que dialoga pela força das bombas e da carnificina?
Morre um terrorista e logo mais uns quantos surgem. A violência gera sempre mais violência. Al-Zarqawi morreu, mas não era só ele o terrorista. Esquecemo-nos constantemente que se eles tomam as acções que tomam é por reacção a como esses povos vivem. Perde-se muito tempo a mostrar as diferenças que existem entre os Muçulmanos e nós mas tão pouco para mostrar as semelhanças. Eles matam com bombas (REFIRO-ME APENAS À MINORIA QUE CONSTANTEMENTE APARECE NOS NOTICÁRIOS), os nossos matam através de metodos mais civilizados em que povos inteiros são arrastados para a indignidade por um sistema económico baseado na exploração do próximo. Terroristas são eles, e nós também.