É precisamente desses que temos que ter mais medo. As pessoas normais parecem nunca ter nada a perder para não perder o pouco que têm. É por essa razão que nunca se mexem por uma revolução, preferem ser reaccionárias e adversas à mudança. Normal people scares me.
Uma revolução não tem de ser algo de violento e mediático. As maiores revoluções estão longe do horário nobre das televisões, são as revoluções de mentalidade as quais demoram muito mais tempo a acontecer. Demasiado tempo.
-O Anarquista do Vale diz que não é preciso ter raiva (para mudar a sociedade, penso). Qualquer Anarquista que se preze subscreveria essa afirmação. E a raiva, se colectiva,é perigosa. Subscrevo, porque as VERDADEIRAS revoluções fazem-se com amor (mesmo que o sangue tenha de ser derramado).
-O Cão com Pulgas também toca na ferida, que me dói: "as pessoas normais parecem nunca ter nada a perder para não perder o pouco que têm. É por essa razão..." Assino por baixo.
-O ^vvv^ao dizer: "Não se pode querer mudar, sem se saber o que se quer mudar, sem ter integrado o que se quer mudar", Parece querer dizer-nos (posso estar enganado)que a história se faz planificando-a, e não ao sabor do complexo processo histórico. "Nós fazemos a nossa história mas sob circnstâncias e condições defenidas. (...)por isso as grandes individualidades históricas só se manifestam quando o meio está preparado para recebê-las. (...) Se a sociedade não está preparada para elas (individualidades), não lhe chamamos grandes homens, mas uns visionários ou um fracassados" (tradução livre de um conhecido filósofo do séc.passado). A não ser, que ^vvv^ esteja a generalizar, querendo dizer-nos: Se isto está mal,tem que se mudar! Vamos em frente, a caminho do futuro porque as circunstâncias parecem estar criadas para isso...
5 Comments:
At 1:29 da tarde, Cão com Pulgas said…
É precisamente desses que temos que ter mais medo. As pessoas normais parecem nunca ter nada a perder para não perder o pouco que têm. É por essa razão que nunca se mexem por uma revolução, preferem ser reaccionárias e adversas à mudança.
Normal people scares me.
At 5:15 da tarde, Papa Ratzi said…
Uma revolução não tem de ser algo de violento e mediático. As maiores revoluções estão longe do horário nobre das televisões, são as revoluções de mentalidade as quais demoram muito mais tempo a acontecer. Demasiado tempo.
At 6:00 da tarde, Unknown said…
Fico baralhado quando falam em sociedade, pessoas normais, raiva e medo.
At 6:13 da tarde, Papa Ratzi said…
Lembro-me de certa vez ter visto na TV Narciso Miranda a dizer que certo bairro era habitado por ciganos e pessoas normais...
At 1:38 da manhã, zé lérias (?) said…
-O Anarquista do Vale diz que
não é preciso ter raiva (para mudar a sociedade, penso).
Qualquer Anarquista que se preze subscreveria essa afirmação. E a raiva, se colectiva,é perigosa.
Subscrevo, porque as VERDADEIRAS revoluções fazem-se com amor (mesmo que o sangue tenha de ser derramado).
-O Cão com Pulgas também toca na ferida, que me dói: "as pessoas normais parecem nunca ter nada a perder para não perder o pouco que têm. É por essa razão..."
Assino por baixo.
-O ^vvv^ao dizer:
"Não se pode querer mudar, sem se saber o que se quer mudar, sem ter integrado o que se quer mudar",
Parece querer dizer-nos (posso estar enganado)que a história se faz planificando-a, e não ao sabor do complexo processo histórico.
"Nós fazemos a nossa história mas sob circnstâncias e condições defenidas. (...)por isso as grandes individualidades históricas só se manifestam quando o meio está preparado para recebê-las. (...) Se a sociedade não está preparada para elas (individualidades), não lhe chamamos grandes homens, mas uns visionários ou um fracassados"
(tradução livre de um conhecido filósofo do séc.passado).
A não ser, que ^vvv^ esteja a generalizar, querendo dizer-nos:
Se isto está mal,tem que se mudar! Vamos em frente, a caminho do futuro porque as circunstâncias parecem estar criadas para isso...
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