subscídio
a ideia base é manter o pessoal ocupado ou adormecido.
quanto à canalha que é irrequieta, mandam-lhe com dois ou três festivais para que se reunam tipo aviário.
abrem uns concursozecos, o pessoal passa uns meses a elaborar um projecto que eles possam achar decente e merecedor, alterando o palavreado e metendo fato e gravata, convenientemente.
depois há a "sorte", a "sina", a "benção" de ser escolhido.
lança-se ao trabuco, a ver se se ganha algum manduco e afinal de contas o carcanhol não vem.
espera-se um pouco, pq há garantias (e de fontes seguras) de que a crise é passageira.
lá se dão 30mil dos iniciais e prometidos 50 mil, a produção corre a meio gás e recorre-se aos serviços (de quem poderia ser?) estatais.
e num claro acto de auto-mecenato, o sistema vive autofágico e meio autista, indiferente aos cães que ladram.
então no final das contas, de se ter feito o filme e pago as contas e cortado o guião a meio e tirado os efeitos especiais e fazendo as concessões para os censorzinhos das marcas etárias o vejam, aprovem e cataloguem, depois de o filme deixar de ser nosso e termos pago o ultimo cachet e refeito pela enésima vez as emendas aos contratos que se mudam sempre à última,
então aí, olhamos para a carteira e reparamos que afinal ainda dá para o café.
eis se não quando o empregado decide que se recebe no acto de entrega e que aumentou 10 centimos.
arre porra, que se me vai a bateria.
émesmo ali na mesa de café que nasce o ímpeto para o novo filme.
uma pastelaria a ser avassalada por governantes.
terror gore série b
sal. helsinki, 11agosto2005 22h
1 Comments:
At 9:52 da tarde, Anónimo said…
Eu ajudo no que puder...COM SANGUE!!!!!
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