Odeio Italianos

Se existir a ínfima legitimidade em odiar um povo, eu quero que o meu seja o italiano. Não gosto deles, pronto.
Um italiano é um português que se deu bem. A forma de ser trafulha dos italianos rende. Compensa. É um modo de vida típico, é motivo de cartão postal e dá para fazer enredos para o Scorcese. Cá, dá para fazer alguns episódios do Duarte e Companhia.
Os italianos são fiteiros como nós, fazem-se de vítimas como nós, sofrem de queixume e mal da vida e, no entanto, dão-se bem. Como se não bastasse, esfregam-nos isso na cara.
Em Portugal, quando alguém nos vigariza, chamamo-lo de cigano, em Italia chamam-lhe "portoggese". Reparem como se referem ao nosso país, já viram palavra mais ridícula que "Il Portogallo"?
E depois, aquele sotaque de engate, meu Deus, que fajutice.
Os italianos parecem jogadores da Juventus, mas depois vai-se a ver e nem para jogar no Ancona servem. São uma fraude e continuam bem cotados.
O Mussolini deles era mais feio que o nosso Salazar, até o Berlusconi, apesar do implante, é mais feio que o nosso Paulo Portas.
O país deles é uma bota que as Doce levaram ao Festival da Canção e até na música eles são uma merda.
Eles inventaram a Pizza mas toda a gente sabe que as melhores são as do 100 nome.
Eles têm a Ferrari, que mais dia menos dia, é comprada pela Daewoo.
Eles tiveram o Miguel Ângelo e o da Vinci, nós temos os Delfins e os da Vinci.
Eles são uma merda nos jogos olímpicos.
Eles fazem figuras tristes quando falam inglês.
Eles são uns vaidosos.
Se eles são tão parecidos connosco, porque é que nós vivemos em crise e eles não?
Não gosto de italianos.