Marinha Grande Capital da Inovação?
no seu blog de campanha, jpp fala-nos da marinha como capital da inovação.
eu muito sinceramente, acho que é preciso é poesia. e desta.
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sem cultura, a cidade morre. repito, porque me parece premente, nesta alucinada luta ao voto, apontar o dedo à ferida.
gosto de ver os candidatos entusiasmados com as fotos pelas ruas. gosto de os ver nos jornais, sorridentes, apertos de mão, gosto de tudo isso. faz-me é sentir que ainda não andámos para lado nenhum.
quanto à inovação, não percebi bem o uso da palavra, mas deve ser o próprio uso dela, inovador. deixemo-nos de semântica e vamos ao que interessa. que se faça arte e cultura, para um bom desenvolvimento das pessoas e cidade. mãos á obra tanto a criadores como a promotores. o futuro é agora.
p.s.(post scriptum em tom alucinado e com alguma raiva)-serviço rodoviário funcional e zonas pedonais alargadas e ciclovias por todo o lado. não queria irradicar completamente os carros, mas poder-se-ia reduzir drasticamente o seu uso, de forma a tornar um passeio pela cidade algo menos perigoso do que o que é. rehabilitação de casas que andam por aí a caír, eliminar monopólios desse pessoal que toda a gente sabe o nome, instituir orgãos de comunicação capazes de comunicar com o povo todo, deixar de fazer concertos que comem os orçamentos e passar a fazer mais e mais barato. à época, a contenção é real. os gift afundam a marinha, não há proveito nenhum em concertos destes (a não ser para os gift). promover ainda mais as sedes como real local de convivio e difusão de cultura local, organização e calendarização de eventos bem promovidos, bem organizados e governar esta cidade de forma transparente e dialogante. é só isto que quero desta cidade.
obrado por poisbem @ domingo, setembro 18, 2005
3 Comments:
At 1:32 da manhã,
Anónimo said…
Poisbem...subscrevo tudo o que escreveu. Mas para que isso aconteça não se deveria ficar só pelas palavras. É preciso gente nova para novos rumos. É preciso que se seja reivindicativo mas também activo.
É preciso que haja gente com vontade de mudança e que actue, que intervenha. E infelizmente só através da politica isso se pode fazer. Mesmo que se criem movimentos civicos, na prática pouco ou nada pode~m fazer para inverter as situações pois não conseguem ou não lhes é permitido, por lei, intervir na governação seja do que for quer a nível local ou mesmo nacional.
Para que se comece a construir uma sociedade mais empenhada é preciso que os jovens, os menos jovens, em suma todos nós, comecem por aceitar perante si próprios o seu desinteresse pela coisa publica e depois venham para o sitio próprio onde essas lutas se travam. A politica. E com a ajuda de todos muitas das coisas que sentimos que nos fazem falta, que estão erradas, que precisam de mudar, podem realmente começar a mudar.
Mas sem esse empenhamento, infelizmente, por mais vontade que se tenha, por mais queixas que possamos fazer, não se conseguirá nunca inverter o sentido das coisas.
Não entenda as minhas palavras como uma critica porque não é`. Entenda somente como um desabafo de quem, á sua semelhança, gostaria de ver esta terra mais justa, mais culta, mais prospera, em suma mais virada para as pessoas do que para as "coisas". E para caminharmos nesse sentido, pessoas novas precisam-se.
At 3:41 da tarde,
poisbem said…
tenho a acrescentar que não me fico só pelas palavras e que creio que para a mudança, não são só necessárias pessoas novas, mas essencialmente um espírito novo. não deixar aundar o barco assim que ele mete água.
e discordo um pouco de que os movimentos civicos pouco ou ada possam fazer. de facto, as revoluções mostram o contrário.
At 9:30 da tarde,
Unknown said…
Sobre este tipo de assunto, já só me volto a pronunciar depois da campanha eleitoral. Até lá, tudo são rosas! Depois, vamos ver o que fica das rosas...
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