Caga Sentenças

Todo o Português caga a sua sentença. Neste espaço venho deixar a minha poia.

quinta-feira, julho 28, 2005

PATO ASSADO À CARBONNARA


"Viva a festa, o Rei morreu"... introduzindo uma colher pela uretera abaixo relinchou a montanha criadora de todos á sua imagem: Valdispert e Ritalina, profanos deuses da gestão decadente marítima que geralmente pontuam um texto vincado de dor, alumiando qualquer vila ou distrito sedento de conduto, que nem Homero, poeta imortal, tem em certa condição, voltando o seu ar abelhudo volatilizado em centelhas de éter pela aragem acima. Não voltarás, grossa corrente demandou... matarás, harmoniosamente apareceu... Que costume tão pouco prático, tendo em conta a poeira que se vai acumulando, enquanto melancolicamente se separa em mil partículas cristalinas de diversos animais carbonizados... foi a Aurora, arrotam os Velhos do Rio... Por dentro, à saída dos corpos já carcomidos à mercê de novas rajadas já passadas, surgem rapidamente seres fantásticos, consequentes à mutação alquímica de lesmas e outros carrapatos... transmutações virginais de deuses e raparigas em bares e cafés montados, como se de azeitonas se tratassem... não, não foi por acaso que o nascimento do bode peludo daquele ventre ambivalente e hermafrodita apareceu... Resultado de acasos organizados, vão decaindo e florescendo diversos patos e patas com o carvão e minerais borbulhantes e efervescentes, suando azedas camadas de agrura e ónix, juntando com mercúrio e sal, num ocaso de Saturno. A Rainha casará com Plutão, parindo Hades, e um banquete de históricas banalidades excêntricas serão o fundo em que a construção do lugar da rosa verá a sua implosão - psicossomatização.

Orvalho fresco sobre um canteiro de rosas vitoriano numa manhã enevoada, sob distantes cânticos alegres, mas contidos, de belas e alvas mulheres, me embalam ao acordar...

FLUXO...

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