Caga Sentenças

Todo o Português caga a sua sentença. Neste espaço venho deixar a minha poia.

quinta-feira, junho 30, 2005

Nomes ficticios

João A. (nome fictício) e Pedro B. (nome fictício), são os nomes por que são conhecidas duas testemunhas do processo Casa Pia.
Como se não bastasse terem sido violados por um motorista de Kispo vermelho, os desgraçados ainda têm que viver e atender pelo nome mais estúpido que existe.
João A (nome fictício), por exemplo. João, não estou a dizer que seja feio, mas é o nome mais vulgar que existe. E depois o A. Mas A de quê? Ninguém se lembrou de um apelido que começasse por outra letra?
Pedro B. (nome fictício), deve ser B. porque o João era o A... O que quer dizer, que se houvesse mais testemunhas, seriam o José C. (nome fictício), o Miguel D.(nome fictício) e assim por diante.
Este acto de crueldade, que obriga as pessoas a viver com nomes impessoais, não é o único problema grave do nosso sistema judicial.
Como é que eu sei que os tribunais não confundem o João A.(nome fictício) do processo Casa Pia com o João A. (nome fictício) do caso Caldeira ou com o João A. (nome fictício) da Dona Branca? Quem nos diz que os João A.(nome fictício) deste país não andam a depõr nos julgamentos errados? Mas há mais.
Só no meu telemóvel, tenho o número de 3 João A.(nome fictício)! Como é que eu posso viver neste clima de suspeição, se nada me garante que o canalizador, o meu colega de trabalho ou meu primo da Suiça, também João A. (nome fictício) não é uma vítima da pedofilia, ou mesmo um pedófilo? Não dava para arranjar uns nomes mais originais? Paguem a criativos para o fazer, não peçam sempre aos Gato Fedorento. Senão, para o ano, as putas, as vítimas e os arrependidos serão todos Fonsecas, Gonçalves ou Fagundes.
Eu proponho que reflictamos sobre este problema que tanta confusão deve fazer nos nossos magistrados. E para não ficar quieto, sugiro já algumas soluções. Digam lá se não fica muito melhor:

"No dia 12 de Julho, Arnaldo (nome fictício) e Juvenal (nome fictício), dirigiram-se à estação de Belém, onde se encontraram com Raimundo (nome fictício). Juntos deslocaram-se então ao apartamento do arguido Jorge Ritto, onde terão surpreendido Gregório (nome fictício) a practicar sexo oral com o arguido Carlos Cruz, Amilcar (nome fictício) a sodomizar Manuel Abrantes, enquanto Ferreira Diniz manuseava o pénis de Crispim (nome fictício)."

Vêem? nem precisam de apelidos.

3 Comments:

  • At 8:40 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Concordo contigo pulguento. Acho que fica muito melhor.

     
  • At 12:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Claro k fica muito melhor....
    Mas quando é k aparecem o Pancrácio (nome fictício)e o Gersolindo (nome fictício)? Esses são os mais badalhocos... =P

     
  • At 12:38 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    achei você um idiota...pois seu comentário é absurdamente de mal gosto pois sua impessualidade a respeito da questão(que é o mais importante) é tão clara que se João fosse o nome verdadeiro do que uso o nome fictício como João A estaria o ofendendo...claro que não lhe interessa saber que foi nome de um apóstolo de Jesus Cristo...e o que é comum é o mais original e o menos falso..tenho certeza que não compreenderá minhas palavras, tudo bem...não ligo...mas fica aí algo para vc refletir

     

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