A luta contínua
De cada vez que vejo os noticiários na televisão, que folheio as páginas dos jornais ou simplesmente que vou para o meu trabalho só posso concluir uma coisa: a luta tem de continuar.
Todos os dias vejo os direitos dos mais fracos a serem espezinhados em nome de uma tal competividade que pelo que vejo apenas dá benesses a alguns. Vejo trabalhadores temporários que se mantêm como tal durante mais de um ano, sempre submissos porque sabem que a desobediência pode dar direito à porta de saída. Vejo o trabalho a substituir a vida privada de cada um, como se o trabalho fosse um favor que nos fazem. Vejo conversas da treta acerca de carreira quando não há verdadeira formação profissional.
Há trinta e um anos ganhamos a liberdade mas ficou tanto por fazer. E aos poucos vamos perdendo o que se ganhou.
Querem fazer de nós meros números estatísticos de um qualquer gráfico de produtividade, querem-nos convencer que as coisas são assim mesmo e que não há outra forma de elas serem. Mas podem ser de outra forma, têm de ser doutra forma.
Não podemos ser apenas instrumentos da sacro-santa ecónomia, os seus servidores submissos que só serve a uma minoria. A ecónomia só faz sentido e tem razão de ser quando serve todos.
A luta é contínua enquanto não houver justiça.
Todos os dias vejo os direitos dos mais fracos a serem espezinhados em nome de uma tal competividade que pelo que vejo apenas dá benesses a alguns. Vejo trabalhadores temporários que se mantêm como tal durante mais de um ano, sempre submissos porque sabem que a desobediência pode dar direito à porta de saída. Vejo o trabalho a substituir a vida privada de cada um, como se o trabalho fosse um favor que nos fazem. Vejo conversas da treta acerca de carreira quando não há verdadeira formação profissional.
Há trinta e um anos ganhamos a liberdade mas ficou tanto por fazer. E aos poucos vamos perdendo o que se ganhou.
Querem fazer de nós meros números estatísticos de um qualquer gráfico de produtividade, querem-nos convencer que as coisas são assim mesmo e que não há outra forma de elas serem. Mas podem ser de outra forma, têm de ser doutra forma.
Não podemos ser apenas instrumentos da sacro-santa ecónomia, os seus servidores submissos que só serve a uma minoria. A ecónomia só faz sentido e tem razão de ser quando serve todos.
A luta é contínua enquanto não houver justiça.
6 Comments:
At 2:08 da tarde, Unknown said…
Sou apologista de que todas as coisas negativas trazem sempre algo positivo. SEMPRE. Em tudo o que é mau, há um lado bom. A morte de Alvaro Cunhal veio lembrar muita gente da importância dos direitos dos trabalhadores, da importância da luta e do inconformismo pela justiça social.
Somos apenas marionetas de rédea curta, em mãos de tolos. Asfixiados pela evolução e pelo crescimento económico.
Tenho pena que os portugueses não liguem á politca, da mesma maneira descontraída como uma mulher diz que não gosta de futebol, como se fosse só mais uma coisa que dá na televisão e não uma ferramenta para mudar o mundo.
É uma pena que todos partam do princípio que todos os politicos são corruptos, então nem vale a pena escutá-los. Isto só facilita quem realmente é corrupto, pois assim ninguém se lhes vai opor. Há muito se diz que "em terra de cegos..."
É pena que ninguém realmente defenda nada e que se queixe muito, como tanto ouvimos nos noticiários.
O 25 de Abril, que tão dificil foi de conquistar, está esquecido e abusado. A liberdade, de pouco nos serve se não a usamos. E usar a liberdade para ficar sentado é quase uma falta de respeito para quem ajudou a construi-la.
Só a união pode fazer a força.
Tenho pena...
At 4:33 da tarde, mg said…
Para onde caminhamos?
Temos de nos manter atentos.
Muitos foram os que lutaram,
Agora chegou a nossa hora………….
Resistir…………………………..
Hasta la Vitória Sempre
At 11:41 da tarde, Anónimo said…
Já eu acho que não tenho de resistir a nada a não ser babes.
At 9:54 da tarde, Anónimo said…
No outro dia ouvi uma entrevista com um General das Forças Armadas.
Parece que ele tem a mesma opinião...
Deixou o aviso no ar de que se estavam a preparar para, assim que fosse possivel, fazerem algo que não se tinha conseguido no 25 de Abril!!!
Bem... Será que ainda podemos ter alguma esperança no nosso cantinho???...
At 5:02 da manhã, Anónimo said…
o alvará das casas de putas não é pêra doce
At 9:25 da tarde, Anónimo said…
VAMOS MAS É SUBSTITUIR OS CANIBAIS !AINDA HOIJE SONHO COM A DESGRAÇA DOS VAMIROS!SUBSTITULOS MAS SIM COM ANCHOFRAS.....POIS ELAS SAO + COMPETENTES.
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