O que tu queres sei eu!
Disseram com razão que ja não obrava ha algum tempo, eis que descobri porquê. Andei uma semana practicamente afastado dos noticiarios, fiquei com prisão verborreica. Torna se obvio que a realidade actual é que dá vida a este blog. O noticiário funciona melhor que um Ducolax (laxante) para mim.
Foi anunciado pelo nosso novissimo 1º ministro que os medicamentos de venda livre terão autorização para ser vendidos fora das farmácias. Ora, parece que já estou a imaginar:
-"O pingo doce baixou os preços: Aspirina em drageias a 4,25eur. Não é uma promoção! São os preços sempre baixos do Pingo Doce."
Pode ser que até façam promoções mais arrojadas do tipo:
-"Aproveite esta semana- Pack suicida: Aspirina (cx de 20) + Coca-cola de 1,5lt por apenas 7,5eur."
Quem ouvir estes comentários pensa que eu estou contra esta medida, mas não, pelo contrário, acho que é um bom inicio para este governo o de começar a combater a burocracia, não sendo esta uma medida prioritária,é um bom principio.
Claro está que há alguém sempre na oposição. Há sempre aquele individuo que se alguém diz que a sopa é boa, tem que contrariar e dizer que a sopa é dos alimentos mais nocivos que existem na cadeia alimentar e que o espinafre é um furunculo com substancias altamente cancerígenas, e não um vegetal cheio de proteinas como o Popeye há anos vem apregoando.Estou a falar do representante da A.N. Farmacias que se insurgiu imediatamente contra esta medida do governo, alegando que se tornaria um risco para a saúde publica, pois já não haveria um controlo por parte do farmaceutico e que se corria um risco de haver abuso por parte do consumidor. Este senhor dizia também que nos paises em que esta medida ja havia sido aprovada, que já estavam a chegar á conclusão de que esta medida traz mais despesas ao estado, pelo facto dos consumidores abusarem dos produtos e então o estado teria que providenciar mais cuidados de saúde, provocando assim, mais despesa. Não será esta observação ridicula? Já agora, pedia ajuda ao correspondente internacional do Caga-Sentenças (Pedro Bom, que aproveito para vos apresentar, é um grande amigo meu que reside actualmente na Holanda) para explicar se esta medida ja foi tomada na Holanda e se há realmente consequencias trágicas para a saúde publica. Qual é a estatistica que prova que os consumidores aumentam a ingestão de medicamentos só pelo facto destes serem vendidos num hipermercado? Isto é tão absurdo como dizer que houve um aumento do volume de roupa per capita desde que grandes superficies a começaram a vender. Porque é que o consumidor é sempre visto como um parvo, acéfalo e inconsciente? Afinal de contas se uma pessoa quiser abusar de aspirinas ou Panadol, não o pode fazer á mesma na farmácia? Hmmmm...
Uma coisa que esse senhor se "esqueceu" de dizer, e esta sim, acredito que seja a maior comichão para a ANF, é que estes fármacos representam aproximadamente 7% da receita anual das farmácias. Se calhar este senhor não vê com bons olhos a partilha destes 7% com as grandes superficies. É caso para dizer: "O que tu queres sei eu!"
É mesmo á portuga!: Evolução, sim senhor! Abaixo a burocracia! Desde que não me mexam na carteira!!!
Foi anunciado pelo nosso novissimo 1º ministro que os medicamentos de venda livre terão autorização para ser vendidos fora das farmácias. Ora, parece que já estou a imaginar:
-"O pingo doce baixou os preços: Aspirina em drageias a 4,25eur. Não é uma promoção! São os preços sempre baixos do Pingo Doce."
Pode ser que até façam promoções mais arrojadas do tipo:
-"Aproveite esta semana- Pack suicida: Aspirina (cx de 20) + Coca-cola de 1,5lt por apenas 7,5eur."
Quem ouvir estes comentários pensa que eu estou contra esta medida, mas não, pelo contrário, acho que é um bom inicio para este governo o de começar a combater a burocracia, não sendo esta uma medida prioritária,é um bom principio.
Claro está que há alguém sempre na oposição. Há sempre aquele individuo que se alguém diz que a sopa é boa, tem que contrariar e dizer que a sopa é dos alimentos mais nocivos que existem na cadeia alimentar e que o espinafre é um furunculo com substancias altamente cancerígenas, e não um vegetal cheio de proteinas como o Popeye há anos vem apregoando.Estou a falar do representante da A.N. Farmacias que se insurgiu imediatamente contra esta medida do governo, alegando que se tornaria um risco para a saúde publica, pois já não haveria um controlo por parte do farmaceutico e que se corria um risco de haver abuso por parte do consumidor. Este senhor dizia também que nos paises em que esta medida ja havia sido aprovada, que já estavam a chegar á conclusão de que esta medida traz mais despesas ao estado, pelo facto dos consumidores abusarem dos produtos e então o estado teria que providenciar mais cuidados de saúde, provocando assim, mais despesa. Não será esta observação ridicula? Já agora, pedia ajuda ao correspondente internacional do Caga-Sentenças (Pedro Bom, que aproveito para vos apresentar, é um grande amigo meu que reside actualmente na Holanda) para explicar se esta medida ja foi tomada na Holanda e se há realmente consequencias trágicas para a saúde publica. Qual é a estatistica que prova que os consumidores aumentam a ingestão de medicamentos só pelo facto destes serem vendidos num hipermercado? Isto é tão absurdo como dizer que houve um aumento do volume de roupa per capita desde que grandes superficies a começaram a vender. Porque é que o consumidor é sempre visto como um parvo, acéfalo e inconsciente? Afinal de contas se uma pessoa quiser abusar de aspirinas ou Panadol, não o pode fazer á mesma na farmácia? Hmmmm...
Uma coisa que esse senhor se "esqueceu" de dizer, e esta sim, acredito que seja a maior comichão para a ANF, é que estes fármacos representam aproximadamente 7% da receita anual das farmácias. Se calhar este senhor não vê com bons olhos a partilha destes 7% com as grandes superficies. É caso para dizer: "O que tu queres sei eu!"
É mesmo á portuga!: Evolução, sim senhor! Abaixo a burocracia! Desde que não me mexam na carteira!!!
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